O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Gabriel, Rafael, Criolo

Ontem à noite, vestida procurando estar bem visualmente falando, saí com meus netos mais velhos, para assistir um show! Foi em POA, no bar Opinião, o cantor...Criolo. Chegamos tipo, 21:00h, direto para a fila. Frio! Acendi um gudan, envergonhada, confesso. Eles, meus netos, são da geração limpa. Logo abriram as portas do local, estava muito frio! Na fila, já entrando, a moça falou...-Quem está de bolsa, deste lado. Óbvio que eu estava de bolsa. Ela abriu, eu dei boa noite, ela me olhou...-pode passar. Entramos e fomos para o andar superior. Perguntei para os guris o que eles iriam beber...água com gás e refri. Ok. Pedi uma caipirinha para mim, e acarinhei meus netos com água e coca cola. De novo, senti um vermelhão no rosto. Mas, do alto de meus 60 anos, peguei com dignidade peguei o copo de caipirinha curti o sabor e, me entreguei para a experiência mais linda que uma mulher que tem por tesouro a Família, pode viver, neste planeta. Confesso, teve momentos que "esqueci" meus amados netos. Com um canudo cósmico (Hehe)absorvi o néctar daquela juventude em êxtase! Os caras são muito bons! Teve momentos que senti as lágrimas correndo livres em meu rosto. Esperança de um mundo melhor. O grupo se apresentando no palco, com um ritmo quente, a batida forte, a resposta do público, vibrante. Um grupo de meninas atrás de nós, com as letras das músicas, na ponta das línguas, eu só cantando os refrões, encantada!Senti a vibração de uma massa homogênea, com os braços erguidos e as mãos com o punho cerrado,acompanhando o ritmo e, eu junto. Cantei até sentir dor em minhas cordas vocais. Me enterneci profundamente com o que vi e vivi. Entre sons, a voz de uma menina..."báh, tô tri chapada", deletei. Lembrei do porre de meus 17 anos, antes de casar, com caipirinha...tudo igual.E a voz do Criolo cantando...Mano te liga! E por aí foi! Quando terminou o show, eu estava com 17 anos de idade. Olhei para o lado, lá estava minha realidade, na figura dos dois guris mais lindos do evento, meus netos, amados, guardiões. O carinho deles comigo? Não tem palavras que possam definir seus atos. É como se eu nem tivesse saído de meu castelo, tão segura estive! Grata Gabriel, Grata Rafael! Grata Criolo, foi sensacional. 1h58min eu estava debaixo das cobertas, quentinha, segura, no afago de meu lar!

terça-feira, 20 de maio de 2014

E eu tenho opção?

Depois da "aliviada" da última escrita neste blog, de alma lavada, retomando...vamos lá! A sociedade humana está vivendo novamente, a catarse, o caos, apogeu da anarquia, desde que iniciamos este novo século XXI. Sabe quando o tsunami passa? E a sobrevivência continua exclusiva, sem que tenhamos aprendido a solidariedade ou melhor, a NECESSIDADE de nos unirmos e sermos um só pensamento, focados na mesma direção, com o foco alinhado ao ponto objetivo? Tal qual quando o oculista dá o grau de nossos óculos? E poucos seres, perante a soma total de habitantes deste planeta, não creio que chegue a 5%, enxergam o momento presente. Não adiante pensar no futuro,SE o presente vai tatuando com formas inapagáveis, marcas ruins em nossa psique coletiva. No último texto aqui escrito, falei que se f..., por catarse, verdade! E qual a minha opção, eu tenho esta opção? Olho ao meu redor, em silêncio absoluto! Espero entre serena e ansiosa (não sou bipolar), um som familiar. O som da minha tribo, de guerreiras como eu. Meu olhar não perde o movimento da pequena folha que cai, nada escapa aos meus sentidos. O frio que começa a chegar aqui no Sul arrepiando meu corpo; o sabor da lima colhida do pé; espero convicta de que tem mais seres como eu. Autênticos mutantes por dentro e por fora. No físico, intelectual, emocional, existencial! E, igual à sempre, na história da humanidade deste planeta, recuo e espero. Repouso meu corpo, renovando minhas forças, nunca o "meu-minha" valeu o quanto vale hoje para mim. Surviver, sobreviver, atenta ao sinal da minha tribo. Deve haver outros seres como eu, extra terrestre, intra terrestres, da superfície! Tanto faz, falam minha língua, e na hora do Anjo, uno minhas mãos, concentro meu poder de foco, vibro em puro amor e expando sinais...

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Que se F...

Fui educada em colégio de freiras, numa pequena cidade interiorana. Aos 12 anos, queria ser freira! Meu primeiro amor foi um professor, casei virgem, compus com um grande homem uma família de pessoas fortes! Tenho uma filha cadeirante e surda, com 33 anos de idade, cujo desafio meu, é senti-la feliz! Fui funcionária pública, "aguentei" uns 4 ou 5 anos. Vivi, como a maioria das mulheres, uma geração envolta em Beatles e Rita Lee. Iniciei a profissão de cartomante, escondida de minha família! Ao longo desta caminhada, hoje tenho os benditos 60 anos de vida, sempre, sempre,sempre, mantive minha querida Rejane, íntegra! Cultivei nela, a crença de um mundo melhor, a filosofia de que tudo passa e, que até prova contrária, acredito no ser humano. Então...que se f...! Literalmente! Quantas vezes morri e renasci, como fênix,costurando, colando meus pedaços, mosaicando cada átomo da composição deste físico, virando Rejane pelo avesso, tanta vezes, que perdi a conta. E chega o momento em que eu e ela nos tornamos uma, quando isso aconteceu? Não sei te dizer, ontem, mês passado? Isso não tem a menor importância.O que importa é que una comigo mesma, começo a trazer à luz, meus mais secretos desejos e sonhos. Se estou preparada para isso? Bom, já entendi o que é ilusão, sinto um completo bem estar com meu passado. Convicta de que vivi até aqui, administrando meus limites, com estabilidade baseada em prioridades. Simples assim.Sabe, busco a elegância que minha mãe passou para nós filhas, quando ela e nosso pai saiam para os bailes, no Clube Liberdade, ela parecia uma atriz de cinema, chiquérrima! Pois é, com uma educação católica, que feio escrever: que se f... e? Estou na fase de descobrir esta rebeldia, que surge como a explosão da lava do vulcão mais velho e adormecido deste planeta, que tanto amo! Qual o segundo passo? O primeiro é este, que partilho contigo...falar que estou chutando, com relativo respeito, o que me frustra! Chega de falar sobre a torneira aberta; de sofrer qdo crianças estão sendo abusadas agora,como um relógio acordar com o sol que nasce para apagar as luzes; pensar hoje no que será comida amanhã; desistir de tentar ser vegetariana; que se f... Nossa, ainda sinto culpa em falar isso! É! Uma longa caminhada! Espero que a integridade se mantenha intacta, o quê? ok, bem baixinho...que se f...!

domingo, 11 de maio de 2014

Maio mês de muito poder

Lá vão mais de 40 anos, que estudo o comportamento humano e as diversas ondas energéticas, que interferem diretamente neste comportamento. Ainda vou escrever um livro a respeito. Falar contigo, que lês este blog, hoje, me é suficiente. Portanto vamos falar sobre maio. Quinto mês do ano, preferido há séculos pelas mulheres para celebrarem seu casamento, não é por acaso que o dia das mães é comemorado nele. Feminino, fértil, de uma riqueza emocional profunda, assim é maio. Todos os negócios, associações, tratamento médico, uniões, iniciados agora, tem resultado além do esperado, positivo. Mesmo que sejam de pouca duração (a possibilidade do tempo, depende da inteligência individual) deixam resultados ricos em experiência! Intenso, forte em magia, assim é até o último minuto do dia 31. Neste ano, o aproveitamento que podemos usufruir e direcionar de toda esta lógica energética, é de proteção aos nossos familiares. Estamos vivendo um ano de soma sete, que traz consigo um acerto existencial muito grande, tanto que todos os dias, somos bombardeados com catástrofes da natureza e loucuras no comportamento humano. Quero dizer com isso, que muito pouco está em nossas mãos, se formos dimensionar nosso tamanho, perante este planeta e número populacional nele. Mas o que está ao nosso alcance, sim, é nossa responsabilidade usarmos de toda a proteção possível, para a sua sobrevivência. Assim como colocar grades em nosso lar para impedir sua violação, assim podemos e devemos proteger nossa família. Para tanto, vou te ensinar uma magia simples e de efeito decisivo, para tal função. Pegas uma roupa tua de dormir, cortas um pedaço do tamanho da tua mão aberta; nele, com uma caneta de tinta azul, escreves o nome de cada familiar que queiras, seja protegido. Neste momento, tem humildade, despe tua mente de críticas, vai escrevendo com carinho, cada nome. Quanto mais, melhor, lembrando...familiares. Ao terminar, perfuma com abundância este pano, com alfazema, dobra no tamanho menor possível e coloca entre o colchão e o estrado da cama onde dormes, na altura de teu coração. ( No mercado público, podes comprar as sementes de alfazema para colocar junto, ou galhos da planta) Este pano fica lá, até o fim de maio, quando termina o tempo necessário, para expandir esta proteção. Então, com muito carinho, agradecendo a soma de energias que atuaram neste mês, colocas este pano na água que corre livre na Mãe Natureza! Espero que faças, vais sentir uma estranha paz, adquirida quando fazemos algo sem muita lógica! Meu carinho e respeito pelo que escrevo aqui, é infinito! E assumo a responsabilidade existencial sobre cada vírgula que aqui fica registrada! Até nossa próxima troca!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Maria Alda "Dada", uma mãe de 2 séculos

Ela nasceu... em 09-05-1928. Mãe de 6 filhas mulheres, sendo 2 falecidas ainda bebês. Uma mulher linda, que arrancava suspiros dos homens, quando saíamos para tomar sorvete no bar da Aldemira, na pequena cidade onde morávamos. Uma mulher trabalhadora, companheira de seu marido, elegante, sempre nos saltos altos! Uma mãe dura. Atrás da porta da cozinha, a vara de marmelo, sempre estava lá, para ser usada em nós. Minha irmã mais velha e eu, a quebrávamos de noite, no dia seguinte, pasmem, lá estava a vara de marmelo intacta...parecia magia! Assim como ela nos educava com rigidez e dor, brincava conosco como criança! Ajudava a montar o fogão com 3 tijolos, no fundo do quintal de nossa casa. Vinha da cozinha com a grelha do fogão a lenha em sua mãos e no rosto um sorriso tão infantil, quanto o nosso. Não foi minha confidente, este lugar coube ao meu pai! Sua dureza era doída. Até agora, enquanto escrevo neste blog, sinto as costas tensas, ao falar daquela época. Vim aprender a amar minha mãe, fazem poucos anos, uns 10, talvez! Conforme ela foi envelhecendo e, eu também, resolvi lutar, por este tesouro...ter o carinho de minha mãe. Com muita paciência, a ensinei a dizer "filha querida" ao telefone. Assim mesmo. Pedi para ela dizer...tchau filha querida. Aos poucos, um beijo nas despedidas, e aos poucos, mas em um ritmo maior, uma abraço forte, generoso e amigo! A tensão dos ombros desmancha, quando falo em minha mãe, hoje. O carinho, nossa, como é bom um carinho materno! Busco sempre que posso, a abraço forte, mesmo que as vezes sinta seu corpo endurecer, ao meu toque físico. Logo me afasto, respeitando seu modo de ser. Mas, busco de novo, de novo, de novo, o carinho de minha mãe, sempre que dá! Olho da sacada de meus 60 anos de vida, a menina que fui, que morria de medo e encanto por aquela mulher maluca, que um dia quebrou uma vassoura ao bater em suas filhas,ao subir nas árvores para colher frutas; ao pular a cerca do vizinho na madrugada, para roubar espigas de milho. Amo minha mãe, muito,hoje a respeito sem temor! E sinto uma onda infinita de gratidão por ela ter me aceito em seu útero e ter este dna tão forte em mim. Uma mãe de 2 séculos...que pensava ter nascido debaixo de um pé de alface, verdade! Esta é Dada, Maria, minha mãe. Uma mulher que aprendi a buscar seu amor,a persistir em nos presentear com uma relação de amor. Mãe, tudo de bom, tudo de sagrado, vida de verdade!