O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Adeus, Fevereiro bissexto

Não deixando pedra sobre pedra. Assim entendo este mês que termina hoje. Fazem "séculos" que uma onda energética tão transmutadora, passou por este sistema solar,pela última vez. O caos, crimes, doenças, guerras, ódios e, todos os sete crimes capitais num crescendo, chegaram ao ápice, para estar a altura deste evento. Falando mais simplesmente...a humanidade com seu comportamento medíocre, alimentou nosso planeta, para a catarse que, chegou ao limite, neste mês de fevereiro de 2016. E assim, as previsões mais negativas se confirmaram...iria chegar o tempo que, o ser humano comeria um ao outro. Degeneração total. Ainda tem alguém que consiga deixar sua cabeça enfiada na terra, tipo avestruz? Ou todos viventes pensantes deste planeta enxergam a desordem total ao nosso redor? Mesmo para estes avestruzes-viventes a terra com seus tremores, os está obrigando a levantarem suas cabeças, para enxergar tal realidade. Finda este mês que repetirá sua função daqui 8 séculos, matematicamente falando. As pequenas ilhotas, que chamo Frente de Resistência, por um movimento de atração, a partir de então, começam o trabalho, que não é pequeno. Até aqui, estas "ilhas" formadas por grupos que se colocaram à margem do caos, tinha por opção, SOBREVIVER MANTENDO A SANIDADE mental, física, emocional. Os que sobreviveram (apesar das críticas fervorosas por uma pseudo atitude de não confronto) como eu, sabem que chegou a hora da ação. Tanto trabalho a ser realizado. O interno de cada um de nós, está pronto. Quem sobreviveu, quem conseguiu, quem está em paz, sabe que estamos prontos. Inicia agora, verdadeiramente a Era de Aquárius. Qual o passo seguinte? Colocar em ação, fazer o movimento espelho. *Como fazemos isso? Saindo da sombra! O que até então foi feito internamente, colocaremos na vitrine. Primeiro, em nossa família, segundo em nossos grupos trabalho e sociedade, ao nosso redor. *Como fazemos isso? SENDO O QUE SOMOS. Mostrando que, de fato, é possível viver sendo como somos...pessoas do bem; com respeito e integridade; com ação e movimento ambos voltados para a paz ao nosso redor. Quando uma sociedade "fecha um ciclo existencial tendo como marca todas as dores", não adianta sair tentando consertar tudo ao redor. Ao contrário...mostrar SENDO, viver SENDO, Ensinar SENDO, esta paz interior que, traz consigo a visão clara de um novo caminho, onde a paz interior é tudo que precisamos para, iniciar esta marcha. Deixo aqui, um testemunho sem dor, frio, prático, racional. Aprendi a guardar o néctar das emoções construtivas, para fortalecer minha psique. Agradeço aos Seres Luminosos que, desde menina, estão com tanto respeito, lapidando esta psique. Me despeço de fevereiro de 2016 grata, agradecida. Sinto uma nuvenzinha de pólen caindo sobre minha cabeça, neste momento, que me lembra de agradecer às irmãs Abelhas, queridas, amadas, companheiras deste caminhar! Bora lá, respirando as últimas horas deste mês que chamarei eternamente como Foice da Justiça Cósmica, em ação!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Conflito de Gerações

Em pleno século XXI, este tema continua a roubar energia, de todos envolvidos, numa disputa que não traz ganho algum, para qualquer lado que dispute. Sou do século XX, construí um mundo particular para viver e, nele, respeitar os outros! Foi e continua sendo minha atitude de cada dia. Com o advento "evolução acelerada", que vivemos atualmente, não há mundo particular que sobreviva. Consegui me preservar até uns poucos anos atrás. Em um determinado momento, a realidade coletiva como um trem desgovernado, colidiu com meu mundo, tão carinhosamente construído. Entre restos e feridos, sobrou um aprendizado forte, que ninguém jamais, tirará de mim. Que meu mundo não é utópico; que sou guerreira o suficiente para mantê-lo vivo e, expandi-lo! Chegou a hora. Falo para minha geração, silencia, espera, esta mutação de comportamento, ideais, verdades. Do nosso jeito, as vivemos lá atrás, no tempo. Lembra de ti, com 17,20,25 anos??? A ansiedade de viver, de acertar onde nossos pais erraram, e assim por diante...vivemos isso. Para a jovem geração de hoje, respeito Vocês, sua busca, seu modo de agir, e rezo para que "consigam passar" por esse tsunami de liberdade, de informação, de sexualidade livre, vivos! Conflito de gerações, para mim Rejane Maria, é perda de tempo. Não contem comigo, para somar nesta complexidade toda! Estou aqui, com um manancial infinito de respeito e de amor, para com a geração de meus pais, para com a minha geração e para com a nova geração que está aí aprendendo a viver. Como aprendiz praticante, posso dar um conselho para todas as gerações em conflito? Menos emoção e, mais razão! Isso desmancha 50% o que parece ser GRANDE demais! Vamos vivendo um dia por vez, neste mundão tão conflitante, chamado planeta Terra!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Como ser feliz

São TRÊS Passos: O primeiro é FAZ TUA PARTE. O segundo é: NÃO DELEGUES PARA OUTREM TUA RESPONSABILIDADE. O terceiro é: APRENDA A SER HUMILDE. Parece fácil? Pois não é. Se fosse, todos seríamos felizes. No momento em que não fazemos a nossa parte, ficamos na dependência de que surja alguém, para fazê-lo. Isso leva para o segundo passo...a pessoa que "surgir" para fazer a tua parte, vai fazer do jeito dela e, terás que conviver com isso, sabendo que, era tu quem devia ter feito (culpa, o pior dos venenos). Finalmente ser humilde...NÃO CONHEÇO UM SER HUMANO HUMILDE, logicamente me coloco neste contexto, ou "balaio de gatos" como chamo momento de anarquia.. É uma palavra a humildade, que foi engenhosamente manipulada pelo poder, ao longo da história. Humildade de aceitação, por exemplo, é chamada de conformismo. Humildade na relação com as outras pessoas então: é falta de personalidade. E com relação a seguir a ordem: é falta de capacidade intelectual. Revisando este conceito todo meu...Faço a minha parte, à revelia da irritabilidade que produzo. Por que? Se faço....qualquer outro ser humano pode fazer. Porque torno possível! É real. Eu faço disso minha lei. Não deixo nada que me cabe, ser feito por outra pessoa. É minha vida, portanto ação minha. E ser humilde, deusas cósmicas, estou tão longe, que não tenho a mínima noção do tempo e do caminho a seguir, para conseguir ser humildade. Tento, juro, tento, dentro de tudo que aprendi, aprendo e vou morrer aprendendo. Mas, nos momentos cruciais, lá vem meu nariz arrebitado, meus ombros eretos, atropelando tudo e todos, num estertor de vida. Maluco, pois não? Acredito piamente que, são dois os motivos que prendem um ser humano a continuar vivendo...um:servir de exemplo por ser humilde. Dois:continuar aprendendo, buscando a síntese real do estado de ser humilde. Creio que é isso que quero deixar para pensarmos, neste fim de semana. Desenvolvendo estes três passos em meu cotidiano, sinto estar bem próxima do estado de ser feliz!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Curandeira

Ela é velha, muito velha. As mães do lugarejo, levam seus filhos até seu casebre, para serem benzidos por ela. Para quebranto? Os galinhos de arruda formam cruzes no ar,ao redor da criança, enquanto ela murmura uma reza inaudível. Para vermes? Um paninho branco sobre a cabeça da criança, segurado em uma mão um copo com água e, com a outra mão, ela vira chumbinho derretido que, ao cair na água forma uma plantinha torta. Sempre murmurando, suas rezas. Para dor de garganta, febre, vômitos, ela dá ervas, para serem feitos chás e, manda visitar o médico do posto. Ninguém sabe sua idade. Ela vive das doações de quem busca suas benzeduras. Sem luxo, como ela mesma diz. Não! Existe um único luxo que ela se dá, o pequeno rádio de pilhas, sempre ligado nas músicas sertanejas. Assim é Dona Genoveva! Desde menina, ela benze, aprendera com sua mãe, que aprendera com sua avó. Solitária, e muito amorosa, sorri muito, quando as crianças, após terem sido benzidas, adquirem o rosado nas bochechas de novo! Estamos em um dia qualquer, um dia comum, para ela. Quando um carro preto, grande, brilhoso, estaciona defronte sua casinha, deixando uma nuvem de poeira no ar. Ela está na horta, com um regador tão velho quanto ela, molhando suas ervas, feliz com o aroma que elas exalam, ao serem tocadas pela água. Com o ruído da travada do carro, levanta a cabeça e espia, por entre as árvores de maçã e goiaba, carregadas de frutas, plantadas por ela mesma "a séculos atrás". Desce do carro, uma senhora bem vestida,tão perfumada que chega até Dona Genoveva, o adocicado cheiro de alfazema. A senhora enxerga a curandeira e abana, com gesto imperioso, a chamando. Sem pressa, a velha mulher coloca o regador no chão, seca as mãos no avental e, vai atender a visitante. -Em que, posso lhe ajudar?(pergunta Genoveva). -Estou com meu filho doente, os médicos não tem mais o que fazer e, soube de suas benzeduras, por minha empregada. Pode me ajudar?(respondeu a senhora perfumada) -Sim, onde ele está? -Eu o trouxe comigo. A mulher acena para o motorista que abre a porta do carro e traz nos braços o corpo esquálido de um jovem guri. -Pode trazer ele aqui para dentro. Enquanto fala, Dona Genoveva entra em sua casa, onde manda colocar o jovem deitado no sofá velho, cor verde desbotada, e com cheiro de macela. Ele olha para a velha mulher, com um olhar apático. Ela sente nele uma tristeza imensa. Pega na prateleira um punhado de losna, um punhado de poejo e com um barbante, amarra as duas ervas, já em seu murmúrio de rezas. Senta, de frente para o doente, e com o olhar de uma águia, busca entender tanta dor e logo percebe o desencanto, a solidão profunda, um pássaro preso, nele. Termina as rezas se vira para a mãe do jovem e pede que ela sente ao seu lado. Então,do fogão a lenha, sempre aceso, retira umas brasas, que são colocadas em um pote de barro, e coloca sobre as brasas, as ervas que benzera o doente. Enquanto murmura uma cantinela, que mais parece um lamento, observa com o canto do olho, a energia envolvendo o rapazito. Nisso a mãe rompe em prantos...chora muito, até que a reza termine. Fica um silêncio profundo dentro do casebre.Até a gata Crisálida,observa interessada, o que acontece ao redor. Dona Genoveva vai lá fora, quebra com força o pote de barro, na Pedra Grande e, volta para dentro. O jovem está sentado, com olhar curioso, demonstrando interesse. A mãe, sem a pintura que saíra com as lágrimas, parece uma criança indefesa. Que, com a chegada da velha curandeira, apruma o corpo tentando se recompor. -Quanto lhe devo? Pergunta a Senhora. -Quanto a senhora paga por uma consulta ao seu médico. Responde Dona Genoveva. Sem titubear, a Senhora abre sua bolsa,pega algumas notas e dá para a velha, que as coloca no bolso do avental. A senhora chama o motorista, que entra para pegar o jovem no colo, mas este levanta e apoiado no braço do motorista, andando com pernas tremulas, em direção ao carro. Antes de entrar, ele olha para a curandeira e acena, aliviado, para ela. A Senhora já no portão, estende as mãos perfumadas e aperta as mãos de Dona Genoveva. Elas não falam, não dizem nada uma para a outra.E assim, vai embora. A curandeira fecha o portão e vai até a Pedra Grande, nos fundos de seu terreno. Senta no chão, e observa as cinzas derramadas, entre os cacos do pote de barro. Sorri para si mesma...enfia as mãos no bolso do avental,pega as notas de dinheiro e agradece aos céus. Não passará apêrto no inverno que se aproxima. Pega então o regador e volta para sua rotina. Lá no chão, aos pés da Pedra Grande, fica nas cinzas, o desenho de dois corações partidos, que vão sendo desmanchados, conforme a brisa do entardecer chega!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Meu sonho de menina

Desde pequenina, brincando de cozinhar no fogãozinho de tijolos, que minha mãe montava para nós, no pátio lá de casa, meu sonho era ter uma família. Olhava o carinho e o amor entre meus pais, isso era uma realidade sem preço! De meu pai, herdei o caráter e a ética rígida. De minha mãe, herdei a resiliência. Tesouros que ninguém, nem a vida, tiram de mim. Cresci, navegando entre o mundo humano e o mundo que chamo paralelo. Não foi difícil, para quem sempre foi madura demais, para a idade. O tempo passou...construí a família de meus sonhos. Abrir mão de meus desejos, anseios que, com o tempo rondavam minha vida, nunca foi problema, pois minha meta, permaneceu inalterada. Dois filhos homens, duas filhas mulheres! Pessoas batalhadoras, simples, aprendizes, como eu.Cada um deles, me ensinou o que considero sensacional, assim como o que herdei de meus pais. Por eles, meus filhos, dou a vida, sem titubear! Não com carga emocional burlesca, mas sim, como um fato. Se um Anjo aparecesse em minha frente e me desse a oportunidade de rever, refazer meu passado, faria tudo igual. Respeito a mulher que fui, em cada atitude tomada ao longo da vida! E, se esse mesmo Anjo me desse a oportunidade de realizar um pedido, um único pedido...seria ter sempre o entendimento e o respeito de meus filhos, por meu jeito de ser. Nunca fui uma mãe comum ou normal. Continuo assim, óbvio! Sei que para eles não é fácil ter uma mãe que diz o tempo todo...confio em ti. A decisão do que fazerem com suas vidas, SEMPRE assinei embaixo. Se dei regras? Nunca! Mas sempre fui o que acreditei. Dei meu exemplo. E isso, é a herança que deixo para eles...somos aprendizes! O tempo todo. Certo? Errado? Como posso afirmar tal lógica, sendo tão aprendiz, quanto eles? Olho para o passado, vendo aquela jovem menina precoce, sonhando em ter uma família, assim como meus pais o fizeram. E, sinto minha alma aquecida, pelo carinho dos Mestres que, sempre estiveram comigo e afirmaram...evolução do dna com amor, respeito e liberdade de auto descoberta, missão sagrada do ser humano! Assim foi, assim fiz. Tenho a alma abençoada, realizei o sonho da Rejane menina! Hoje, todos são adultos, seguem suas trilhas, verdadeiros Guerreiros. A missão foi cumprida! Sou Rejane Maria, agradeço tanto!!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Ano do Macaco

Dia oito passado, iniciou o ano do Macaco, no horóscopo chinês! Macaco do Fogo! Temos à nossa frente um ano de fortes emoções, onde a justiça do bem, estará com toda sua capacidade, em ação! No reino animal, o Macaco representa o xamã, o curandeiro. Somado ao elemento fogo, traz a descoberta de vacinas importantíssimas; de encontro de almas gêmeas e de sucesso em empreendimentos arriscados. Quem tem força de vontade e está decidido a ter sucesso, SEM PISAR NOS OUTROS para alcançar seu intento, brindará com alegria suas conquistas.A Justiça terá que rever a aplicação das leis, e modificar comportamento ultrapassado. Ano movimentadíssimo! Ação e reação aceleradas. Quando nos dermos conta, estaremos no fim do ano, de novo. Então, foco! Respira profundamente, oxigena teu cérebro quantas vezes forem necessárias, para estar em paz, contigo mesma(o). O Resto, virá com tudo! Meu conselho para que este ano seja recompensador...Te aceita como és! Pois sendo assim, respeitarás teus limites, e com este entendimento, saberás onde e quando valerá a pena (ou não) ultrapassá-los! Feliz Ano do Macaco, para todos!

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Zica vírus-Microcefalia-Aborto

Sei que é um assunto pesado, para este feriadão de carnaval. Mas é o que temos atualmente, comandando nosso cotidiano. Há 35 anos atras, a rubéola em grávidas, "produzia"bebês com deficiência, sendo a surdez a mais comum. Passei por isso. Gerei Gisela, hoje com 34 anos, que é surda e cadeirante. Lembro da batalha que fiz parte, através do MHAE, (Movimento Humanista de Apoio à Mães de Excepcionais)! Quantas vezes, fomos em bando, na assembléia Legislativa, lutar para conseguir que a vacina contra a rubéola fosse lei obrigatória...perco a conta. Gastávamos um dinheiro que era tirado da despesa familiar, para nos locomovermos de lá para cá, mas assim foi feito e conquistado sucesso! Hoje ao abrir minha Zero Hora, degustada com o café matinal rotineiro, li que, a ONU já fala em aborto para grávidas que comprovem estarem infectadas pelo Zica vírus. Ponto! Mente fervilhando e cá estou, a falar contigo. Que assunto complexo, para minha geração de mães, em extinção. Eu poderia ter abortado Gisela, sim. Estava entrando em uma clínica clandestina, quando "senti" Gisela se mexer, dentro de mim. Óbvio que chorei aliviada,e voltei grávida para casa, tudo como dantes. E isso que eu nem sabia que poderia gerar uma criança especial. Então, o momento de vida que transito hoje, traz consigo uma leveza tão grande , que nem és capaz de imaginar! Passei por isso, decidi, vivo a realidade rotineira de um deficiente com minha filha, AGRADEÇO à ELA ter me escolhido para ser sua mãe e...ponto. Leve sim, por não estar passando por este momento...decidir se meu filho deve ou não viver,seja lá qual for o motivo. Gisela e eu somamos e partilhamos com quem nos conhece, as lições que este aprendizado traz. ÓBVIO que me tornei uma pessoa melhor, com este lembrete diário, do valor da vida com seus sentidos perfeitos! Pois então, o que eu faria hoje, sendo gestante de um ser com microcefalia? NÃO SEI...expando aqui, meu carinho para as mulheres que estão a passar por isso. Expando a humildade e a sanidade, para aprender...não é fácil, mas tenho certeza que somos (mães nesta situação) diamantes brutos, sendo lapidadas. Repito, não sei o que faria, a mulher de hoje dentro de mim fala com segurança...aborta. A mulher Rejane Maria diz... segue a gestação. Como não sou meia mulher, olho com carinho para estas duas minhas Rejanes e sigo meu caminho! Sendo una, forte,e hoje, graças á mim mesma, leve! Deste pesadelo eu SOBREVIVI, minha família SOBREVIVEU e Gisela é o ímã que une a todos nós, pois nos ensina a viver!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

INVEJA

Que palavra nociva! Quem é, se julga no direito de ser, tanto que, a expressão: "é inveja do bem", tenta justificar este comportamento tão medíocre. Ao longo de meus sessenta e dois anos, vi famílias serem desfeitas; negócios financeiros em derrocada; a depressão surgindo do nada, em pessoas até então, bem resolvidas. Até, podes crer, doenças fulminantes, ceifando a vida de pessoas saudáveis. Como observadora, aprendiz e curandeira, desde menina, detectei este veneno, que corrói, que destrói. Conforme eu ia crescendo, aprendi com meus "amigos de outras dimensões, que o mal deve ser cortado pela raiz, sem piedade. Não existe paz, não existe evolução, onde existir inveja. Observa ao teu redor...Aquele amigo que possui o carro do ano; aquela outro que encontrou seu amor ou sua razão de vida; aquela que realiza seus sonhos, sem se importar com a opinião alheia; aquele que possui um excelente emprego, aquele outro que é benquisto por todos; aquela que sente o medo, como se sua felicidade possa ser roubada a qualquer momento; aquele que embalado em sua fé, vive feliz!. Que raios dão o direito a qualquer pessoa, olhar com inveja a conquista alheia? Repito, olha ao teu redor, em seguida, olha para tua própria vida. Invejas algo, que outros possuem e tu não? Ou és o motivo, por tuas conquistas, de subir o morro, como costumo falar, carregando uma mochila cheia de pedras nas costas? Eu perco a conta de, quantas vezes tive que cortar o mal pela raiz, em relação a minha própria vida...Como fiz a faço isso até os dias de hoje? Vou te ensinar, aprendi em uma praça, numa pequena vila, na Espanha. Quem me ensinou? O Senhor dos Espelhos. Eu estava sentada, esperando minha irmã cambiar o dinheiro, e sentia um enjoo, chato. Ele surgiu em minha frente, sem meias palavras me deu uma chamada dura...por que eu estava carregando aquele peso, em minhas costas? Por que eu permitia que outras pessoas roubassem meu equilíbrio, por invejarem minhas conquistas? Com respeito, escutei atentamente seus ensinamentos. Quando minha irmã retornou, Ele já havia sumido. Antes de entrarmos no carro e seguir viagem, comprei um espelho oval, de mão. Na primeira parada, para tomarmos um expresso, peguei o espelho em minhas mãos e deixei a natureza o abençoar, chovia torrencialmente. Agradeci, e no mesmo instante, virei o espelho em direção à minha frente e DETERMINEI que TUDO que as pessoas sentissem por mim, voltasse para elas. Fossem do bem ou do mal, não importava. Disfarçando girei em sentido anti horário, repetindo como quem entoa um mantra sagrado: Mando de volta, sou espelho, reflito, não permito que pensamento algum, penetre em minha psique, em minha alma, em minha áurea, em meu coração. E assim, até hoje, sempre que sinto aquele mal estar que identifico como uma sensação não minha, pego na hora, meu espelho de bolsa, se estou fora de casa, e reflito, mando de volta à sua origem, sem a mínima preocupação para onde este mal estar vá. Quem invejou minha vida, receba de volta esta carga estúpida e medieval. Queres aprender mais a respeito???