O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.

domingo, 28 de agosto de 2016

E foram felizes para sempre

             Conheci o pai de meus filhos, em dezembro de 1968. Eu tinha 13 anos, ele 17 anos. Namoramos, noivamos e casamos. Tivemos 4 filhos muito amados. Dois homens e duas mulheres. O tempo passou. Sempre lutando muito, pela qualidade de vida, como a maioria dos casais de nossa época. Ao fim da cada ano que terminava, na hora da entrada de um novo ano, nos olhávamos e retomávamos a cumplicidade...mais um ano juntos? E sempre com o acordo de que, se um dia, algum de nós dois, abandonasse aquela cumplicidade, a separação seria de comum acordo. O que dizer de nossas vidas juntos? Posso falar por mim: faria tudo novamente! Principalmente nossos 4 filhos! O aprendizado nesta união, sempre foi visceral. Intenso! Sem meios termos! O que foi mais difícil? Talvez, quando eu soube dos problemas de nossa quarta filha, que é cadeirante e surda. Talvez, por entender que a luta seria sobre humana, para ela ser feliz, como realmente o foi e, conseguimos! Assim, viemos ao longo de 48 anos! Quando com 38 anos de casados, renovamos nossos votos de casamento,na igreja de Santo Antonio! Abençoados pelo mesmo padre ( na época frei) que nos casou, na linda igreja de Marau! Hoje, dentro deste acordo de mútuo respeito, em comum acordo, desmanchamos os laços deste matrimônio.  Como nos sentimos? Posso falar de mim...quero continuar respeitando o pai de meus filhos. E, necessito tanto de solidão! Sou tão esfomeada do silêncio...do comer em silêncio; do dormir em uma cama sem sobressaltos, além da chamada de nossa filha, para atendimento durante a noite; do fazer com meu tempo (ou que ainda me resta), nada, se assim o desejar! Com uma paz tão estranha, quase desconhecida, (preciso de muito pouco para viver) deixo aqui registrado, mais este lindo momento de minha vida! Missão cumprida! E, experimentar uma vida livre de compromisso com um cotidiano que não nos completa mais, está sendo uma experiência intrigante! Falo por mim! Sensação nova, estranha! Tenho 62 anos, agora só falta comprar uma mochila! Bem grande, pois precisa caber minhas poucas coisas, mais o mundo de minha filha!!!Boa semana, para todos nós, eternos aprendizes!

E foram felizes para sempre

             Conheci o pai de meus filhos, em dezembro de 1968. Eu tinha 13 anos, ele 17 anos. Namoramos, noivamos e casamos. Tivemos 4 filhos muito amados. Dois homens e duas mulheres. O tempo passou. Sempre lutando muito, pela qualidade de vida, como a maioria dos casais de nossa época. Ao fim da cada ano que terminava, na hora da entrada de um novo ano, nos olhávamos e retomávamos a cumplicidade...mais um ano juntos? E sempre com o acordo de que, se um dia, algum de nós dois, abandonasse aquela cumplicidade, a separação seria de comum acordo. O que dizer de nossas vidas juntos? Posso falar por mim: faria tudo novamente! Principalmente nossos 4 filhos! O aprendizado nesta união, sempre foi visceral. Intenso! Sem meios termos! O que foi mais difícil? Talvez, quando eu soube dos problemas de nossa quarta filha, que é cadeirante e surda. Talvez, por entender que a luta seria sobre humana, para ela ser feliz, como realmente o foi e, conseguimos! Assim, viemos ao longo de 48 anos! Com 38 anos de casados, renovamos nossos votos, abençoados pelo mesmo padre ( na época frei) que nos casou, na linda igreja de Marau! Hoje, dentro deste acordo de mútuo respeito, em comum acordo, desmanchamos os laços deste matrimônio.  Como nos sentimos? Posso falar de mim...quero continuar respeitando o pai de meus filhos. E, necessito tanto de solidão! Sou tão esfomeada do silêncio...do comer em silêncio; do dormir em uma cama sem sobressaltos, além da chamada de nossa filha, para atendimento durante a noite; do fazer com meu tempo (ou que ainda me resta), nada, se assim o desejar! Com uma paz tão estranha, quase desconhecida, (preciso de muito pouco para viver) deixo aqui registrado, mais este lindo momento de minha vida! Missão cumprida! E, experimentar uma vida livre de compromisso com um cotidiano que não nos completa mais, está sendo uma experiência intrigante! Falo por mim! Sensação nova, estranha! Tenho 62 anos, agora só falta comprar uma mochila! Bem grande, pois precisa caber minhas poucas coisas, mais o mundo de minha filha!!!Boa semana, para todos nós, eternos aprendizes!

domingo, 21 de agosto de 2016

O Sábio

                                          Em uma cidade pequena, morava um grande homem. Vinha gente dos quatro cantos do país,em busca de seus conselhos. A casa de madeira, acomodava na grande sala com comodidade, todas as pessoas, que todos os dias, chegavam até ele, ansiosas buscando a solução de seus problemas. Não foi diferente o caso da mulher, bem vestida, que esperava ser chamada para conversar com o Sábio. O único sinal de impaciência, era quando ela disfarçadamente olhava para o seu delicado relógio de pulso. Já estava lá faziam duas horas e dezoito minutos, quando seu ouviu seu nome, dito por uma mulher, que estava no ordenamento das consultas. Ela levantou com elegância, da cadeira onde estava sentada, e se dirigiu para a outra sala onde estava sendo esperada, deixando um rastro de perfume adocicado, por onde passava. Ao entrar, reparou que a sala era pequena, com uma grande janela, aberta, mostrando um bosque muito lindo, que trazia uma calma imediata, ao ser visto. Haviam duas cadeiras iguais. Seguindo a orientação da mesma senhora que a chamara, sentou em uma delas e, em seguida o Sábio entrou. Era um homem de estatura mediana, com um olhar forte. Ele a saudou, com as mãos unidas e curvando o corpo. Sentou-se, defronte a ela, fez uma oração, numa língua que ela não entendia. Após a oração, ele pediu que ela contasse para Ele, porque estar ali. E durante dez minutos, escutou atentamente a grande aflição: a traição. Todos a traiam. Ela ajudava a todos que precisassem dela, mas, todos que ajudara até então, sem exceção, a tinham traído. No relato, ela dizia que fulano, beltrano ciclano, não gostavam dela. Queriam roubar seu lugar. Que ela era puro amor, para com todos, que não sabia por que, isso acontecia com ela.    O Sábio a escutou, pacientemente, sem a interromper. Mesmo quando lágrimas sofridas acompanharam o relato daquela mulher, Conforme os minutos foram passando, ela voltava a repetir o que já havia contado, com o mesmo sentimento de traição presente, em suas palavras. O Sábio tocou um pequenino sino, que estava sobre uma minúscula mesa, ao lado da cadeira onde ele estava sentado. Logo, a senhora auxiliar, entrou com um copo de água, para a consulente beber. Assim como entrou,  saiu. Sem o mínimo ruído. Se o copo não estivesse ali, nem parecia que alguém entrara na saleta. Ele pediu que a água fosse sorvida em pequenos goles. Mesmo enquanto bebia, a mulher continuava a contar e a repetir, como era traída por todos. Quando ela terminou de beber a água, ele perguntou se ela teria mais alguma coisa para contar, e ela com a cabeça, fez sinal que não. A voz do Sábio era segura, decidida e serena. Assim ele falou: "-Mulher, tu te dás conta, que todos em teu pensamento, estão sempre querendo teu mal? Tu já contastes, quantas pessoas neste tempo que ficastes falando, se tornaram "traíras", para ti? Tu tens alguma relação, que ao longo da vida, se mantém ao teu lado? Ou tu conseguistes afastar todas, que se achegaram a ti? Por que não te permitistes enxergar que PODES ESTAR ERRADA? Ou, ainda, pensas que todos estão errados, e tu, estás certa? E, por que afastas assim as pessoas, de teu convívio?  E por que precisas as afastar, após ter vivido uma relação de convívio intenso? Por que as acusa de traição? "   A mulher surpresa, ouviu o que o Sábio falara, e foi se deixando tomar por uma ira. Não era isso que ela tinha vindo buscar, nem que pagara uma valor exorbitante, para ouvir perguntas, ao invés de receber respostas. Levantou-se da cadeira, indignada, nem conseguia chorar, de tão braba! Foi quando o Sábio a abraçou com ternura, dizendo baixinho no ouvido dela..."- Porque fostes traída no passado distante, isso não te dá o direito de ferir as pessoas com tua desconfiança. Volta para tua vida, mas busca uma ajuda psicológica. Um erro do passado, não pode ser transformado em amargura. E assim estás hoje, amarga. Vês traição em tudo que te rodeia. Te liberta deste sofrimento. Te desejo toda a paz do mundo, e que adquiras a capacidade de te perdoar!Vai em paz!"

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Um dia, em algum lugar!

                     "Tanto, o tempo que passou". O pensamento dela, voa para o passado. Tantos sonhos, muitos medos. Tantas expectativas  e, a vida gerenciando, no comando absoluto. Enquanto ela molha as ervas, ao serem tocadas pela água, exalam seus perfumes! Alfazema, poejo, cidró, a arruda. Envolvida por raios de sol, que tocam seu corpo e o cheiro aromático da manhã que desperta, ela lembra de sua adolescência. Tanto tempo atrás! Parece que está a lembrar a vida de uma conhecida amiga! Os pássaros, voam em bando, e o som de seus pios, agudos, parecem uma sinfonia dos deuses. Como não sentir saudades? 

Enquanto isso, em outra dimensão: 


A vista é maravilhosa! Da sacada do chalé de madeira, na encosta do morro, ela vê o sol nascer! O ar frio da manhã, faz com que aconchegue junto ao pescoço,a manta de lã de carneiro cor da terra, que envolve todo seu corpo. O cheiro do café sendo preparado lá na cozinha, chega até a mulher, que o aspira com prazer!!!! Ela já não é mais criança! Tantas histórias para contar, tanta experiência para trocar!  Se pensamento voa para o passado. A paz que sente, a emociona. Lágrimas de gratidão, brotam em uma explosão de alegria! Sim, ela pode estar vivendo, o que estivera acalentado, guardado no fundo de seu coração! Construíra uma bela história! Deixara sementes físicas (filhos e netos); deixara sementes intelectuais(ensinara muitos seres a pensar); deixara sementes construtoras(plantara em seres humanos o autoconhecimento); enfim, sem culpa em ser e estar feliz. Acomoda melhor os óculos redondos em seu rosto, enquanto encantada observa cada detalhe da maravilhosa visão, à sua frente! Cada dia, um novo espetáculo! A serra gaúcha é deslumbrante! O toque da mão dele, em seu ombro, a faz voltar o olhar, para este toque carinhoso. A mão dele demonstra o passar dos anos, que nem ela. Um pouco mais velho! Isso não importa! Quando ela busca o olhar dele, sente que, finalmente, encontrou a paz!  
















  

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O que não disse à meu pai

                          Herzelino David Bordin, meu pai! Um homem íntegro, de quem herdei ética e responsabilidade, em tudo que faço. Saí de casa cedo, com 17 anos, quando casei e fui morar em Poto Alegre. Meu pai faleceu 4 anos após, eu estar casada. Homem tímido, não dado a demonstrações de carinho, não sei qual seria sua reação, se eu dissesse :te amo pai! Por isso nunca disse estas palavras. Meu jeito de dizer o quanto o amava, era em minhas atitudes. Quando ele chegava em casa, seu chinelo estava sempre à sua espera, na porta de entrada, de nossa casa! Fazia uma pizza de fatias de pão, com fatias de tomate, queijo, orégano, tudo coberto com ovos batidos em neve. Ele adorava! Acompanhava seu aperitivo tradicional, com uísque Cavalo Branco, Meu confidente. Contava tudo à ele, em nossas conversas ,quando saíamos do curso noturno de contabilidade, onde ele era meu professor, e íamos no bar na cidade de Marau, onde morávamos, bar da Aldemira! Ele tomava sua cerveja e eu, coca cola! Comíamos um sanduíche ou pastel de palmito. E quando dancei com ele a valsa dos quinze anos, eu era puro orgulho! Pai querido, quando quero dizer te amo, escuto as batidas de meu coração, impulsionado pelo mesmo sangue teu. E teu dna está vivo em meus filhos e netos, tua família! Hoje, comemoro o dia dos pais, homenageando Adel, pai de meus filhos, e Felipe e Vinicius nossos filhos que são pais! E, no aconchego de meu amor por meu pai, repito que está tudo certo! Feliz dia dos Pais, para todos os Papais deste mundão de meu Deus!

O que não disse à meu pai

              Te amo, pai! Nunca falei isso, para meu melhor amigo, confidente, amigo, sábio! Tímido, de poucas palavras, onde um abraço rápido acontecia em só em despedidas. Mas não fez falta! Seu olhar, inteligente, parecia saber de tudo que acontecia comigo. E,tudo que acontecia comigo, eu contava para ele. Sem receio, pois era natural, sabe? Ele não tinha críticas, escutava, atento, tomava suas decisões, mesmo que fossem à revelia de sua vontade. Quando eu estava sentada no banco de espera, no tabelionato, onde ele foi dar sua permissão para eu casar, eu só tinha 17 anos...seu olhar era de quem fazia o que ele acreditava, ser o melhor para mim! Eu estava casada há quatro anos, quando ele morreu. Com 48 anos de vida! Não tivemos tempo, para que eu pudesse dizer: Pai, te amo muito! Mas, sinto que ele sempre soube! E a cada ano, a cada mês, ou semana, ou dia, O sinto, em meu sangue! Temos o mesmo dna! Sou sua filha para sempre! Herzelino David Bordin, meu pai! Agradeço estares em meus filhos, em meus netos. E quando preciso dizer o quanto te amo, escuto meu coração, que bate forte em meu peito, bombado pelo mesmo sangue que temos! Gratidão pai! E para ti, que tens teu pai vivo, rompa as barreiras e diga para ele:"Grata por teres me dado a vida"! Hoje, o dia dos Pais, comemoro, homenageando o pai de meus filhos, e, meus filhos pais! Então, num determinado momento do dia, uno minhas mãos em oração e rezo uma Ave Maria para meu pai!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Agosto NÃO É MÊS DO DESGOSTO

Se tu leres o que já escrevi, neste blog a respeito,verás que não me canso de repetir...AGOSTO É UM MÊS MARAVILHOSO! A tradição falada de meus ancestrais mais próximos, sempre foi de resguardo, recolhimento neste mês! Mês caboteiro, ou mês que quem sobrevive à ele, vive mais um ano...tanta crendice perpetuada a quem, num passado medieval, se valia da ignorância! Quando, um mês de soma oito, pode ser negativo? Oito, o infinito, a grande soma. Pesquisa! Vale a pena! A força deste número! Por que, em nome de Deus, guardar o conhecimento, que só favoreceu a poucos, ainda tem que ser perpetuado? Basta! É um período que por ser esta soma, traz grandes colheitas! Então, qual o interesse, que tão poucos usassem esta energia, para si, somente? Oitavo mês do ano! Mês de respeitar a rebeldia! A frente de resistência de quem acredita em um mundo melhor! Tão exaustivo tudo isso! Estamos no século XXI! A ciência somada à vivência humana! Que se torna pequena, frente uma lógica matemática! Por que, insisto em que, nós humanos, nos libertemos da escura ignorância? Porque NÃO PERMITO que meus netos levem esta baboseira adiante! Quero que eles colham a vitória, em um mês vitorioso! Simples assim. Matemática! Ciência! Com respeito e amor, essa é a herança que deixo para meus netos, frutos de minhas sementes! Amem este mês! Colham os frutos de seus plantios! Posso te provar o que digo, pois tenho a lógica matemática ao meu favor! NÃO É MAGIA! É usar a inteligência! Para romperes o véu do medo da ignorância, vou te ensinar, como te libertares deste estigma! Pega um punhado de arroz crú, sai de casa com ele, escolhe um lugar lindo, na Natureza! Faz com os grãos de arroz um círculo na terra, reza tua oração preferida e te colocas em sinergia com a Mãe Natureza! Ao fazeres o círculo de arroz na terra, AGRADECE a vida e diz em voz baixinha...eu sou aprendiz! Simples assim! Então, confia! Confia nesta conexão e, como criança descobrindo o mundo, te coloca como aprendiz! Faz, experimenta! Verás que este abençoado mês, sorrirá para Ti!