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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

A mediunidade e o caráter

                                               A mediunidade, faz parte de cada ser vivo. Todos a possuem, em seu inconsciente. Trazer este pedacinho da composição humano, para o cotidiano, fazer esta totalidade, não é ensinado nas escolas! Lembro que, há muitos anos atrás, em meus atendimentos de cartomante, eu ensinava as pessoas, a importância de aprenderem a serem felizes. Eu dizia, que a felicidade deveria ser ensinada, nas escolas. Igual ao que digo hoje em relação à mediunidade. Hoje, a ciência prova que, a felicidade é uma explosão química.  que, existem pessoas que precisam tomar medicamentos, para viverem a felicidade. Assim entendo a mediunidade.  Assim entendo João de Deus. A única vez que me aproximei deste médium, sim, ele é médium, foi em uma pequena cidade, no interior do Rio Grande do Sul. Fomos de ônibus, minha família, a pedido da dinda da Gisela. Vocês sabem que, Gisela, minha quarta filha é cadeirante e surda. Resolvi atender o pedido de minha irmã, dinda da Gisela, como demonstração de carinho. Foi uma maratona . Uma verdadeira multidão estava lá. Gente de todos os lugares. Ficamos no ônibus, a noite. O atendimento começaria de manhã cedo. No que Gisela adormeceu, procurei descansar meu corpo, para tentar desfazer, uma sensação de incomodo, que estava comigo, desde que vislumbrei o local de atendimento. O banco do ônibus onde eu estava, era na janela. Dali e enxergava a construção onde, no dia seguinte, exporia minha filha ao médium. Comecei a fazer meus mantras, em voz baixa, quase imperceptível. Bem devagar, uma sombra cinza azulada apareceu, como uma abóbada, sobre a construção. Diversos fios, desta cor, saiam do centro da abóbada, e desciam para  prédio. Os Seres de Luz, que me acompanham, começaram a me dar uma aula, sobre a origem daquela energia extra terrestre, que envolvia aquele lugar. O que ficou muito claro, para mim, é que o desafio de quem trabalhava com aquela energia, seria a humilde! Entendi que, o preço que esta energia cobrava, de quem trabalhasse com ela, seria muito parecida com  a de grandes Médiuns, conhecidos meus. O que fizeres, receberás infinitas vezes. Ok. Voltei ao mundo de Rejane, com o pai da Gisela, determinando que iríamos dormir em um hotel, que aquilo que estávamos vivendo, parecia um pesadelo. Ele falava da acomodação dificílima, com Gisela, no ônibus. Pela manhã, pegamos um táxi, e nos fomos para o compromisso. Uma fila, com pessoas a perder de vista, nos esperava. As situações de dor, esperança, estavam ali,  em todas as pessoas. Por Gisela ser cadeirante, fomos chamados, para atendimento especial. Logo, na corrente humana, estávamos, os três. Pai, Mãe e filha. Se me perguntares, o que eu sentia? A velha sensação de fazer o que deveria ser feito. Passamos no centro de duas correntes de médiuns, todos vestidos de branco. Ao chegarmos defronte o médium maior, João de Deus, eu só senti curiosidade. Não senti nada mais do que isso. E uma vontade louca de ir embora, sair daquele lugar. O maior desafio que vivi em minha vida, foi a espera de que, todos que estivessem no ônibus, fossem atendidos. Passava do meio da tarde, quando finalmente, o ônibus partiu. Quando chegamos na auto estrada, asfaltada, o caminho de volta iniciado, fingi estar dormindo e, chorei baixinho. Como a humanidade ainda está atrasada! Quanto chão para andar. Já uma mulher mais experiente, ouvi as informações de meus Irmãos de tantos anos, com relação à entrar muda e sair calada! Agradeci o aprendizado vivido, naquela conjuntura. Quando chegamos em casa, fiz todos tomarem um banho de ervas, pois sentia uma gosma incômoda, grudada em nossas auras.  Isso foi minha experiência com João de Deus. O que ele falou da Gisela? Que não podia fazer nada por ela, ninguém podia! Bom. Passaram-se os anos. De vez em quando, sabia da existência deste senhor, através de minha irmã. Soube que ele estava construindo um império  financeiro, lá no centro do país. Aqui no sul, ele não conseguiria. Soube das viagens, das idas, das multidões, assim, de longe, entendendo o aprendizado em ação. de todo um povo. O povo que seguia este homem. Quando o escândalo deu seus primeiros movimentos, e ele, médium, começou a ser notícia, lembrei de  Saturno. O planeta que rege minha vida, e que está em ação direta, neste Sistema Solar, que vivemos. "Nada fica por debaixo do tapete. Tudo vem à tona". Sim, sob a regência de Saturno, que permanece nesta condição, nos próximos dezenove anos,  a sociedade humana, inicia o aprendizado duro, inexorável, deste planeta Saturno: colher o que plantar. Literalmente falando. Com relação ao homem João de Deus, eu queria que existisse aqui, em meu país, a pena de morte. Não tem. Com relação ao médium João de Deus, escolheu o caminho totalmente inverso.  A foice de Saturno, iniciou a limpeza. Bom dia, pessoas queridas.