Mãe, o que resta de verdadeiro

Nunca a minha geração viveu o que estamos a viver, nos dias atuais. Mudança de hábitos; resgate de valores; um materialismo nunca visto; o desmoronar de expectativas e, a natural desesperança. Bem, EU ESTOU FORA DESTE CONTEXTO, podes acreditar! Com um par de calçados, poucas roupas, alimentos da época, preciso de pouco para esta viagem extraordinária chamada vida no planeta Terra. E nas relações humanas, desde menina, aprendi a ser auto suficiente. Então, NÃO PRECISO DE NENHUM HUMANO, para me fazer feliz! Dito isso, exponho aqui minha percepção para este ano de dois mil e dezesseis, com relação ao dia das Mães... Estamos todos dentro do mesmo barco. Todos vivemos no mesmo planeta e, numa época que o que acontece "do outro lado do mundo",ficamos sabendo quase em seguida. Graças as comunicações, esta grande aldeia global, se tornou pequenina, e toda, em nosso conhecimento. E raras comunidades sobrevivem à margem de tanto caos. O que enxergo com nítida clareza, neste ano, a busca "do colo materno", por todos. Chamo de sexto sentido. A humanidade boa, instintivamente sabe, que buscar forças para continuar sua caminhada e, ainda construir um mundo novo, no útero materno, é O ÚNICO LUGAR SEGURO, o único lugar que encontrará a parceria a prova de tudo e de todos! Ali está o recomeço! Esta busca é demonstrada neste afã carinhoso de cultivar a figura materna, com tanta ênfase, neste ano, neste dia. Nada mudou! Nós mães continuamos dando a vida por nossos filhos! Mas, "aí fora" ESTÁ TÃO RESSEQUIDO O SONHO E A ESPERANÇA, que estes filhos no olhar, demonstram e pedem o afeto! Quanto à humanidade má, que prolifera e abunda, esta, continuará a matar suas mães! Portanto, hoje, ao falar tão matematicamente sobre a lógica comportamental, te afirmo que ADORO ter minha mãe, com 88 anos completados dia 09 próximo! Jogo para o escambau minhas verdades e só quero um colinho! Feliz dia das Mães!!!