O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Terceira idade

Como sou irrequieta, por natureza, fiquei muito feliz, quando conheci novas pessoas, todas da minha geração, na Associação ANAPPS, da qual, atualmente faço parte, como sócia. Tal qual, quando nasceu minha quarta filha, com paralisia cerebral e surda, hoje com 35 anos cadeirante. O aprender a transformar aquele desafio em alegria de viver SÓ FOI entendido e alcançado, quando comecei a participar da troca de experiências com outras mães, que viviam situação semelhante! Ontem, na fila de espera, para a gravação do programa desta Associação, em plena rua da Praia, centro de Porto Alegre, revivi este aprendizado. Primeiro porque estava tri divertido. Uma imensa fila de idosos, ruidosos! Uma hora era o canto entoado que chamava a atenção. Outra hora eram as selfies divertidas, que nos faziam rir muito. E, quando os curiosos passantes, não resistiam e perguntavam o que estávamos fazendo aí, a informação saia em forma de brincadeira. E com o riso alegre de quem estava naquela fila, embarcando para uma ilha especial, só para ser feliz. Maluco? Impossível? Nada disso. Eu estava lá e estava MUITO BOM! O que estes encontros proporcionam a mais, para mim, é a emoção de ver mulheres como eu (avançando no tempo, com os limites naturais provocados fisicamente) com a opção inteligente de ser feliz. E quando eu falei que, com a morte desta geração da qual fazemos parte, VAI SUMIR um tipo de comportamento feminino, fiquei surpresa, todas concordaram, ao menos as que alcançavam minha conversa! TODAS tão parecidas comigo. Todas com fome de viver, apesar de terem mais de 60 anos, com a energia que poucas jovens tem, nos dias atuais. Enfim, "voar com seu bando" trocar experiências e, voltar forte para seu núcleo familiar, profissional, social! E assim a vida vai acontecendo, provocada por nossos movimentos! Grata por ontem pessoas queridas, irrequietas como eu, sempre buscando e encontrando momentos felizes! Valeu!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Luto por um amor que chega ao fim

Qual a mais antiga dor, que "arrasa" quarteirões? As guerras? A fome? A miséria? Não, estou falando do sentimento mais burro deste planeta...o amor. Aliás, falo do amor desequilibrado, o da posse, o do egoísmo. Aquele amor vivido por pessoas que NÃO ACEITAM O FIM dele. E como são egoístas e doentes, estas pessoas. Como são fracas e covardes. Simples assim! Isso está acontecendo muito, com homens e mulheres entre 20 a 30 anos de idade. Tenho visto o descalabro em ação, na vida destes jovens. Uma relação que é para ser feliz, por egoísmo e medo do tempo perdido,destrói o que de bom foi vivido. Envolve famílias, envolve o local de trabalho, as amizades e, fica todo mundo PERDENDO este tempo sagrado de vida, em questões tão pobres, existenciais. E por que esse drama se perpetua? Por que não nos é ensinado, com a importância que exige, a aceitação de que TUDO TEM COMEÇO, MEIO E FIM! De que NÃO SE DEVE SENTIR CULPA por deixar de amar. Que nada é eterno. Que para uma relação a dois dar certo durante 48 anos (como a que vivo com meu marido até hoje)O ENCANTO E A MAGIA precisam fazer parte do cotidiano do casal. Encanto no homem nutrido por sua parceira, magia na auto nutrição dela.E assim caminha a humanidade. Pobres jovens homens e mulheres SOFRENDO À TOA...PERDENDO TEMPO...CORTANDO SUAS PRÓPRIAS ASAS e vivendo a amargura do compromisso,QUE NÃO EXISTE MAIS. Como se libertar deste pesadelo, que arruína a alma destas pessoas???Por favor, se permitam viver o luto. O LUTO do fim de um amor que foi...que poderia ter sido se continuasse? Lindo,com filhos no futuro, com viagens longas em países distantes, sonhos que não mais se realizarão! Por um amor que terminou. E veja que, não estou dizendo acabou, pois o acabou tem continuidade. O TERMINOU, é direto...deu...foi...te cura, curte o luto e te prepara para ser feliz de novo,COM OUTRO AMOR, que, também terá início, meio e fim! E o mais importante para quem está vivendo este pesadelo PROCUREM UM PROFISSIONAL que os ajude, Psicólogas(os) estão aí, modernas, práticas e, fazendo um belíssimo trabalho. Para quem não consegue sair do acaba-volta, acaba-volta, sugiro a terapia da libertação. Torço para que cada ser que vive este viver à toa, se liberte e liberte quem sofre junto! A vida é uma só, LEMBRA!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Fábula do século XXI

Estava a velha Senhora, Imperatriz de seu reinado, cansada, exausta.Tanta hipocrisia! Tantas negociatas! Tantos acertos em toma lá da cá! Um sentimento de repulsa, náuseas, como continuar? E se jogar tudo no ventilador fosse a última esperança? E se oferecer seu cargo, fosse o sacrifício necessário, para que, as aves de rapina, fossem desmascaradas??? E se essa atitude magoasse, ferisse, atingisse os seus? Tantas noites sem dormir...tantas horas perdidas na busca de uma luz...o que fazer? Tantos sonhos idealizados com o sacrifício do próprio corpo...tudo em nada? Tudo por nada? Assim,a velha senhora andando em seu palácio, cogitava consigo mesma. Não há mais em quem confiar! E a verdade maior se apresenta, inexorável, à sua frente... sem alternativas a não ser a do auto flagelo. E, a velha senhora, na solidão de sua supremacia, entrega os pontos. Bem lá no fundo de sua consciência, uma oração passa por sua mente...a que rezava em seu quarto, quando menina, antes de dormir...Ave Maria, cheia de graça...O dia clareia. Raios do sol, anunciam um novo dia! É tempo de decisão! Vestida de preto e vermelho, a velha senhora marcha aliviada para seu povo, que grita: Cortem-lhe a cabeça!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

JAMAIS agradarás a todos

Lembra da fábula : O velho, a criança e o burro? Os três andando na estrada e sempre com críticas. Uma hora porque o velho estava montando o burro; outra hora porque a criança estava montando o burro; outra hora porque a criança e o velho montavam o burro e ainda, imagina só, porque nenhum dos dois estava a montar no burro. O percentual de pessoas que se preocupam em agradar a todos é assustador de grande! E esse comportamento resulta em todo o tipo de frustração levando inclusive à depressão e a não auto aceitação. Ora bolas! Tão burrinho tudo isso! Desculpem se estou sendo franca demais. Sinto compaixão, por quem perde seu precioso tempo, querendo agradar a alguém, seja no profissional, familiar, emocional, enfim, em seu cotidiano. Desde menina sinto uma ternura estranha por todos que me rodeiam e, aprender na troca das relações humanas foi o néctar com o qual, nutri minha caminhada. Se perco um segundo pensando se agradei a alguém? Talvez, em poucos momentos, tão poucos, que preciso parar para pensar a respeito. Por aceitar cada um com quem partilho um segundo que seja desta experiência fantástica, que é a vida aqui na Terra, do jeito que é! Nem melhor nem pior que eu. Aprendiz tanto quanto eu! E assim vou vivendo. Tu estás preso neste tipo de comportamento? Te liberta! Vais ver como é maravilhoso não querer agradar a ninguém Como faço isso no dia a dia? Sendo como sou; respeitando meu modo de ser; não comparando meu comportamento com o comportamento de ninguém! Respeitando SEMPRE o próximo, como me respeito! E em junho, mês sexto, metade de mais um ano que passa, desejo para ti, esta libertação. Quem sabe, seja tua meta para ser alcançada até o fim do ano? São seis meses, para ires treinando, pois a mudança de comportamento, traz romper com os vícios de tal comportamento. Estou torcendo por Ti! Bora lá, nem ontem nem amanhã, lembras? Começa agora a aceitação de que JAMAIS AGRADARÁS A TODOS! Honestamente, isso é pura perda de tempo, este tesouro sagrado: Tempo!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

ESCAMBO

Troca direta de produtos e mercadorias, sem uso da moeda. Eu tinha treze anos de idade. Ano 1968. Meu pai contabilista (o melhor) e minha mãe dona de casa (com tudo que isso implica), enquanto a família reunida, na hora do almoço, falavam a respeito das dificuldades financeiras. Foi quando escutei pela primeira vez a palavra escambo. Mãe Dada fazia milagres com isso. Na carroça puxada por bois, que vendia frutas em sacos (tempo que não volta mais) a mãe pagava as frutas com "coisas" da despensa. E lembro bem da angústia e em como o dinheiro moeda, era escasso. Hoje, tenho sessenta e dois anos, me vejo vivendo a mesma situação. Escambo. Em minha profissão taróloga, muitas vezes a moeda de pagamento é a troca. Eu interpreto o Oráculo e quem consulta traz o que produz, ou seu trabalho profissional. Como viver , como passar este momento tão de crise, quando o dinheiro moeda soma? Assim, escambando. É uma solução mais antiga que todos nós! Então vamos comungar o verbo: eu escambo; tu escamba; ele ela escamba. Nós escambamos; vós escambais; eles elas escambam! E se não tem dinheiro para shows, cinemas, sorvetes, vai para um parque caminhar! Leva um sanduiche e, sejas feliz! E podes até levar uns pares de sapatos ou bolsas ou roupas para trocar com as pessoas. Novas amizades, voltar para casa com um lindo sorriso em seus lábios! Junho, vamos usar a criatividade e escambar!Bom fim de semana