O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Instrumento de aprendizado

              Chega um momento em nossas vidas que, parece termos atingido o  limite de tudo, o nosso próprio limite. Este texto, hoje, é para quem está vivendo um momento asim. Cada um de nós, tem a sua história e a escreve do seu modo. O aprendizado sutil, de como viver neste planeta, é cantado em verso e prosa, há milênios. Na fábula da Formiga e da Cigarra, podemos enxergar claramente isso. Nas quatro Estações, também a mesma constatação! Sabe a gangorra? Ou em cima ou embaixo? No jogo, para estar  no mesmo nível, tem que haver cumplicidade, ou seja , vontade de ambos. Assim é a vida! Um tempo de plantio e um tempo de colheita. Daí, vem aquele tempo, que parece não ter lógica....quando sofremos desmesuradamente. Doença? Dificuldade financeira? Perda de um ente querido? Ou, o que vivemos hoje? Dor coletiva, NÃO conheço nada pior! Pois se é minha dor, busco o entendimento e navego tranquila, enquanto ela precisar existir, para eu aprender, o que ela quer me ensinar. E quando a dor é vivenciada por um grupo, uma família, uma cidade, uma nação? Até  quando é possível suportar, "carregar" o tempo deste aprendizado coletivo? Até quando, as ondas doídas, que passam por nós, precisamos conviver? Até quando, aquela angústia exagerada, vem passa por meu corpo físico e deixa suas mazelas? Sabe o que é divino, na maturidade adquirida pela vivência humana? Que, se descobre NÃO SER obrigação, conviver com a dor coletiva!  Para isso acontecer, são necessários três movimentos: *FAZER o que te cabe, nas relações coletivas; leia aqui,o que está ao TEU alcance!  *RESPEITAR o aprendizado alheio: aceitar o modo que cada um tem para aprender!  *SER PAZ! Leia aqui, entender que somos pequenos organismos no meio da imensidão e, que isso já é um tremendo desafio!  Era isso que eu queria falar contigo, hoje! Sabe o  que eu tenho comigo? Que ESTOU EXAUSTA DE CARREGAR DORES COLETIVAS. Calma, não é um protesto, nem estou desistindo de meus semelhantes, não! É um basta que estou dando à dor! ESTOU ME DANDO TRÉGUA! Sim é possível! Até o mais forte guerreiro, precisa descansar o corpo, repor as energias gastas em cada batalha! Como posso fazer isso, sem culpa? Ah! Bendita (ou não) criação!  Dizendo à vida..."Pára o trem, eu vou descer". E vou tomar um banho de rio; fazer amor na relva molhada;  andar a cavalo; acender um fogo sob o olhar atento da irmã Lua, comer uma lima arrancada direto da limeira! E, quando eu estiver renovada, volto para a estação e escolho qual trem vou entrar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário