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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Quando perdemos a coragem
Neste fim de semana, estive guardiã de minha mãe Dada. É um fim de semana para cada filha! Vivi uma situação triste, que tocou minha alma. Estava andando na av.Protásio Alves em Porto Alegre, de braço dado com minha mãe, íamos almoçar no Boteco de uma amiga, bem próximo de casa, quando uma voz chamou...-Oi Rê, tudo bem? Olhei em direção à voz, uma mulher de seus 35 anos, por aí. Ela recém passara por nós, mas não a reconheci. A mãe sorridente e faladora, "quebrou" o gelo, dando um tempo para eu buscar em meu cérebro informações...nada. Paradas as três, na calçada, olhando uma para a outra, e a mãe já falando pelos cotovelos, sua característica que ali, naquele momento, amei. Então fez-se luz em mim, o olhar profundamente vazio da mulher entrou em meu coração...-Não acredito! Maria, és tu? Nossa, como estás? Falando com carinho, fui dando a mim mesma um tempo, para recompor a surpresa e o choque...ela estava tão diferente...magra, o olhar sem vida,desistindo, entendes? A impressão que eu tive naquele momento, é que era o holograma dela que estava ali, e que se desmancharia no ar a qualquer momento. Conversamos um pouquinho, a pessoa em quem ela apoiava sua mão esquelética e branca, estava com pressa. Uma onda forte de vida tomou conta de mim. A abracei como quem abraça o mundo, fundi nela a compaixão e o respeito por sua sua atitude. Eu não preciso que me digam o que está acontecendo com cada ser que encontro...Eles me passam tudo no instante que meus olhos tocam os seus. Anorexia, assustadoramente comum nos dias atuais. Ao abraçá-la, transmiti tão somente calor e coragem! Em silêncio, na batida de meu coração, toquei o tambor que faz o som da vida neste planeta, que amo tanto! E no ritmo da batida, as palavras "passaram" para esta querida mulher, sons de coragem. Ela pegou minhas mãos em sua mãos geladas, e as beijou. Fiz o mesmo com ela. Minha mãe, em silencio abençoado, acompanhou cada gesto e disse -Que Santa Terezinha te acompanhe. E em direções opostas, seguimos, cada uma seu caminho. Minha mãe, disse que antes de almoçarmos, deveríamos ir até a igreja Santa Teresinha, acender uma lamparina, para afastar os pensamentos ruins, da menina que estávamos a conversar. Sábia esta mãe minha! Até agora, "vibro" coragem para ti, Maria querida. Tudo passa! A vida, a morte, a alegria, a tristeza! Não estás só, querida mulher...vai passar, não desistas! Carinho infinito, respeito tua atitude e seja qual for a decisão, te respeito! Mas, he he, sempre tem um mas, em mim...sai dessa! A vida é bela, hoje rimos, amanhã choramos e o Sol nasce igualmente a cada dia! Seja esperta, vem! Surfa comigo esta onda divina chamada vida!!!!!
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*Maria é um nome fictício.
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