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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A lenda do Passarinho

                   Tanta coisa para pensar... Tanto ensinamento para selecionar... Tantas regras para seguir ... Assim pensando, lembro da histórinha que acompanhou grande parte da minha vida, como um exemplo a ser seguido: A floresta estava incendiando, fogo por todos os lados! Os animais em desabalado desespero, fugiam procurando o rio, para salvarem suas vidas.O leão, rei da floresta, rugindo forte, para mostrar a seus súditos o caminho do rio, vê um pequenino pássaro, voando em sentido contrário, ao que ele estava a indicar. Perplexo, viu seu súdito, desobedecendo suas ordens, ao abrir o bico e soltar pequenas gotas de água, sobre uma árvore que queimava. Com um tremendo rugido, chamou o passarinho, que ao ouvir seu rei, atendendo o chamado, veio de encontro à ele Ouviu as reprimendas naturais de sua alteza e, em atitude respeitosa explicou que estava fazendo sua parte! Aquela floresta que por toda sua existência, fora seu lar, estava sendo destruida. O seu máximo estava sendo feito: sua parte na tentativa de terminar com o incêndio! Como o rei poderia explicar ao pequeno pássaro, a inutilidade de seu gesto? Então o rei libera o Pássaro, para solitário, fazer o que acreditava ser sua parte e, rugindo forte, voltou a comandar a retirada de seu povo, para a salvação!  A Fábula termina ali.  Como aqui, hoje, em nosso mundo, a ordem da sobrevivência está em chamas ... quero partilhar contigo, o fim de um ciclo de minha vida, onde, me coloquei, por educação tatuada em minha psique a ferro e fogo, como O Passarinho. Até aqui, aos sessenta e três anos de idade, fui este Passarinho. Noite e dia, sem descansar um segundo, responsável, grata, doadora, da Lei Maior deste Planeta! Nesta noite que passou, meu pequeno Pássaro morreu! Sinto, aliás sei, que o incêndio toma conta desta nave espacial, chamada Terra. Sei que não posso mais escolher um modêlo comportamental de outro Ser, para reger meus passos. Não quero ser o pobre rei, nem o maliciosos macaco, ou a sábia coruja. Nesta noite que passou, rasguei o livro das fábulas, aliviada! Por que nessa noite, especificamente? Por que será? Que conjunção astral, está movimentando o comportamento, desta capricorniana (eu) ferrenha? Na verdade, o copo estava cheio!  E o movimento é natural. Poderia continuar levando água em meu pequenino bico, poderia continuar brigando para a economia da água, por onde passo! Mesmo enxergando o crime natural feito em Dubai, por exemplo, com a água deste planeta, Dubai é apenas um exemplo, que me ocorre agora. Poderia continuar cobrando, sendo vista como chata, por insistir na triagem do lixo e sua consequente reciclagem. Poderia continuar falando para quem quisesse ouvir, sobre respeito, dignidade e ética. Deu! Já dei minha cota à sociedade da qual faço parte! Chega da opção do pequeno Pássaro! Aprendi demais! Sou grata! Não o matei em mim, simplesmente fiz a metamorfose! Dentro desta inquietante liberdade, olho cada milímetro deste corpo que chamo psique ou "líquido amniótico eterno", enquanto vida em cada ser humano! Curiosa, sim, curiosa. Quem vem lá? NÃO! Quem ESTÁ AQUI? Dentro de mim? O que sinto neste momento? Nada de ansiedade! Sim, uma estranha inquietante alegria! E, a certeza de como sempre, estar pronta, inteira, de olhos bem abertos. Olhos que tudo veem e olhos que tudo enxergam. Sou grata! Estou de novo Aprendiz!

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