O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Buscando explicações

Perda de energia, ficar sem forças, se sentir exaurida(o). Em meu dia a dia, tenho escutado estas queixas, de pessoas das idades mais diferente, do adolescente ao idoso; da jovem empresária à mulher mãe. Sem falar nas pessoas que vem consultar comigo, em meu território holístico. Independente do problema que as motiva a procurar meu trabalho, entre uma frase e outra, surge "este cansaço além do normal". Resolvi hoje, consultar meus Mentores, buscando respostas, que me ajudem a ajudar. Em um recolhimento simples de alma, no aconchego da Mãe Natureza em poucos minutos de reflexão, a conexão foi feita. Com entonação regular, durante vinte minutos, em silêncio absoluto, minha mente ficou absorvendo informações, na forma de ensinamentos, que após ter recebido a permissão, passo para ti, que lês este blog. Nosso planeta Terra, está passando por um período de ajustamento, assim como nosso sistema solar. Uma "pequena" mudança de eixo já acontecida, está a desencadear transformações profundas, em sua geografia. No decorrer dos anos a serem vividos, teremos constatação disso, ainda a curto prazo. O que a ciência chama de catástrofes, nada mais é, que a acomodação da Terra, que vibra, expande, encolhe, rompe aqui, une ali, enfim, adaptação física. Essa adaptação, igual a uma pedra que jogas em um lago sereno, provoca ondas do movimento pedra entrando na água. Conforme a força com que esta pedra tocou a água, emitirá ondas enquanto houver impulsão. Como isso nos afeta? Toda esta atividade sem trégua, ou seja, não pára nunca, até terminar o ciclo, desgasta violentamente, nosso corpo físico. Uma força gravitacional redobrada foi acionada, para "segurar" estes movimentos gigantescos,em uma aglutinação de matéria. Podes crer, andar, respirar, suar, urinar, orgasmar então, está exigindo um esforço como nunca foi exigido de nosso corpo físico. Dores de cabeça? Náuseas? Cansaço mesmo tendo um dia light... Aceleração de massa, os dias estão mais curtos. As crianças nascem despertas de consciência e inteligência, como nunca antes visto. Enfim, estamos vivendo um período de maturação, portanto transformação de nossa nave, nosso planeta. Somos sim atingidas(os), fazemos parte disso tudo. Como conviver com tudo isso, salvaguardando nossa saúde física, em primeiro lugar? Através do "exercício da respiração". Parando nossas atividades no mínimo três vezes ao dia,para respirar com a mente vazia. Limpa tua mente, puxa o ar pela boca e solta pela boca, alternando com puxar o ar pelo nariz e soltar pelo nariz. Importante, segurar este ar absorvido o tempo que queiras...curto; demorado? Fica a teu critério esta decisão. Assim como a duração, um minuto, dois, três? Para cada um de nós, existe um tempo, que devemos respeitar. Lembra, cada um de nós, possui uma digital única, portanto, para cada um de nós,cada experiência é única, somente vivida por nós, certo?Os Mentores, envoltos em luz esverdeada, mantiveram-se serenos, durante todo o tempo, que mantivemos contato. Na hora em que estavam indo para seu nível superior, deixaram marcadas no chão, a meus pés, três palavas, que só vi, após eles terem se desintegrado perante meus olhos, deixando um suave cheiro de alfazema no ar; li atenta, PAZ. É com essa palavra tão visceral, que me despeço de vocês agora, PAZ!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Por um Rio Grande do Sul melhor

Tenho reparado no sucesso de público, que reúne pensadores aqui em meu Estado. O ingresso caro, não desmotiva, ao contrário, torna-se uma questão de elite. Lembro de ter participado quando Amit Goswami, veio à Porto Alegre, pela primeira vez! Ainda hoje, meu cérebro produz uma deliciosa sensação de prazer, quando lembro que pedi à ele que tirasse seus óculos, para poder enxergar sua alma...ele tirou!No decorrer dos anos que passaram, leio as palestras destes encontros, nos livros editados, após cada evento. Mas o que chama minha atenção, é que os gaúchos(as) estão receptivos e dispostos a aprender com estas pessoas que vem de outros países, contarem suas experiências. São filósofos, cientistas humanistas, educadores, economistas, enfim,que abrem o espaço tão fechado até então, por uma cultura onipotente, típica desta região. E o que realmente me encanta, é que não são mais pequenos grupos de trinta pessoas (como qdo eu participei), que reunidas em uma sala,ouviam embevecidas, a palavra de um Mestre. São centenas de pessoas agrupadas em grandes salões, respirando o alimento do conhecimento! Aqui em meu oásis, envelhecida que estou, de caminhadas em busca de saciar minha fome de conhecimento, continuo aprendendo, estudando o comportamento coletivo. Nas FORMIGAS que em carreira, incansáveis constroem seus formigueiros; no bando de PATOS NEGROS que no céu migram, para além de minha visão; nos HUMANOS como estou, que buscam entender a própria existência; sigo como uma eterna aprendiz! Hoje, bem mais esperançosa vendo que meu povo querido, aqui do Rio Grande do Sul amado, está saindo da posição cômoda de crítico, para construtor de uma sociedade melhor! Inicia assim o caminho da nova era...tendo a humildade e sabedoria de aprender com quem já FEZ, portanto SOMOU, sendo a DIFERENÇA!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Pai Mãe Filhos

Era para ser um fim de semana legal, em família! Quatro gerações juntas, de sexta feira à domingo. Tudo programado, as refeições combinadas, despesas divididas, tudo resolvido para serem dias agradáveis. Mãe Natureza, complacente e de bem com a vida, presenteou a família, com dias ensolarados e noites estreladas! Tudo perfeito. Nada iria dar errado. Todos imbuídos de boa vontade para este encontro familiar, afinal, a bisavó já bem velhinha, pode ser a última vez que todos estarão com ela! A sexta feira foi perfeita! A geração mais jovem com seus smart fones, as crianças brincando muito e desmaiando ao deitar! A bisavó Lilica, feliz também se recolhendo cedo, até pudim de laranjas fizera, estava cansada ( 86 anos) da zoeira! E, assim ficaram as duas gerações do meio, jogando cartas, bebericando seus aperitivos, e relembrando tempos passados. Pedro e Maria, 67 e 61 anos respectivamente,pais dos quatro filhos. Gabriel, Felipa, Mauricio e Giselda os filhos, 40, 39, 35 e 33 anos respectivamente. Todos com filhos. Idade dos netos, 23, 18,16, 15, e os pequenos um aninho cada um! Uma bela família! A bebida saboreada com prazer, logo traz um relaxamento coletivo e a conversa flui, livre, marcada por recordações da infância, dos quatro irmãos. Pedro e Maria se entreolham, divertidos, ouvindo as lembranças de seus filhos. A troca de olhar é de cumplicidade, anos de luta, de muito trabalho, manhã, tarde, noite, mas valeu a pena, ali está o resultado. Quando, as lembranças começam a enveredar por um caminho de queixa, cobrança, tipo...onde vocês estavam, quando precisamos de vocês? O coração dos dois pais, fica apertado.Como assim? Trabalhando, buscando melhorar de vida, para dar mais qualidade aos filhos. A conversa foi ficando apaixonada, afinal, todos com personalidade forte, puxaram aos pais! Mas, porque a cobrança? Por que a queixa magoada, uma acusação, tipo fizeram tudo errado... Pedro magoado, em silêncio, levanta da confortável poltrona verde escura, onde estivera sentado, vai para seu quarto, com aquela estranha dor no peito. Sua vida, sua família, décadas de uma vida com o objetivo maior, proteger e criar com dignidade seus filhos e? Coloca o pijama com dificuldade, bebera demais. Deita, puxa as cobertas, sentindo um frio existencial. Adormece com o cenho franzido. Enquanto isso, na sala, Maria se sente ferida como uma leoa, e como tal, olha com fúria seus quatro filhos. Será que eles não viam o quanto magoavam a ela e ao pai? Os filhos a esta altura, sentindo o álcool absorvido evaporar, se entreolham, surpresos com a ira materna, e a saída brusca do pai da sala. Ouvem a chamada de atenção da mãe, sempre fôra assim. Ela que mantém todos unidos seja qual for a tormenta. Em voz baixa, ficam conversando até o amanhecer. Resgatando a amorosidade, após a longa conversa, explicação de pontos de vista e a troca do abraço carinhoso. Mas alguma coisa quebrara, naquela noite, naquela família. O velho leão se deparara com a diferença do pensamento de uma geração para a outra. Ele jamais "faltaria ao respeito" criticando seus pais. Mesmo porque ele sabe que seus pais fizeram o melhor que acreditavam e conseguiam fazer, por ele e os irmãos. E sentira falta de respeito, seus filhos "cobrarem" sua atitude de pai. Ele e Maria fizeram sempre o que acreditavam ser certo, para com seus filhos. E assim, na tristeza silenciosa do patriarca da família, seguiu o fim de semana. Na hora de cada família entrar em seu carro, a troca de olhares foi tão diferente da expectativa do programado para este que deveria ter sido um lindo fim de semana familiar.

sábado, 11 de abril de 2015

Qual meu papel

Na real, não é uma peça de teatro! Nem uma brincadeira infantil. Nem um jogo tipo cabra cega! É mais complexo. É uma pergunta que, pouquíssimas pessoas tem hoje, a capacidade lúcida de responder. Qualquer outra pergunta existencial, é mais fácil de responder! Quem é Deus? O que é a vida?O que existiu antes...o ovo ou a galinha? Para qualquer pergunta destas citadas, ou qualquer outra que te arvores fazer, nenhuma te dá a responsabilidade que acarreta, tu teres coragem de te perguntar: qual meu papel, nesta aventura insana, alucinada e apoteótica em estar aqui, sendo humana(o), agora? Ah tá! Simploriamente falando...para ser feliz! Tão prosaico. Ou... para descobrir quem sou? Tão infantil! Ou para ser uma boa pessoa! Então tá! Falando sério, qual teu papel, neste contexto vida? Lá vão mais de 40 anos que sou cartomante, taróloga, mais apresentável, (que me perdoem as ciganas)esta pergunta faço tão frequentemente que já estou exausta!Exausta com as respostas, exausta com a expectativa exausta com tanto egoísmo! Resolvi então responder por mim! Meu papel nesta existência de Rejane Maria, é assustadoramente simples! Não tem a grandiosidade de dirigir uma nação; não tem a notoriedade de ser uma Nobel da Paz; não tem a grandeza de ser alguém que julga,condena e pune; nem tem o peso de determinar regras comportamentais! O papel da Rejane que Sou, é SER exemplo de dignidade existencial! Pura e simples! Sabes o que é isso? ACEITO CADA UM COMO É, E ME AFASTO DE QUEM NÃO ME ACEITA COMO SOU! Fácil? Ah tá! Não sabes nada da vida! Mas tudo bem, te aceito como és! Voltando ao qual meu papel? Ele não é GRANDIOSO! Ele é simples, como eu! E por ter entendido isso, desde menina, consigo viver, sempre com absoluta compaixão! Tempo de entender a realidade social e humana, feito! Tempo de fazer filhos e formar uma família, feito! Tempo de arranjar uma profissão, feito! Tempo de aprender a aceitar um corpo que envelhece e uma jovialidade de 17 anos, feito! Meu desejo, para ti, que lês este blog, é este...responde para mim...qual teu papel, em tua vida, neste século XXI? Ele difere de teus ancestrais? Ele é igual ou futuro de teus filhos e ou netos?? Repito...meu papel nesta vida é aceitar cada ser como ele é, e por sobrevivência, me afastar de quem não me aceita como sou!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Seja o teu melhor

Abril já está bombando! Sim, bombas para todos os lados! Jornal e noticiário, trânsito, gastos mensais, depressão mascarada, inflação de volta. PÁRA TUDO, QUERO DESCER! Que bom fosse assim. Quero desistir. Quero mudar de profissão. Quero sair de casa. Ir para onde mesmo? Dá uma referenciazinha só! NÃO EXISTE LUGAR PARA ONDE IR. Em cada cantinho deste planeta amado, a convulsão está presente! Mãe Natureza está Rígida, como a corda do arco que vai lançar a seta, em direção a algo que, só ela enxerga! O que fazer? Este grito que iniciou angustiado, vai ficando mais fraco, por meu pulmão ter limite, e minha garganta estar rasgada de tanto esforço. QUALQUER DIREÇÃO QUE SE OLHE, NÃO HÁ LÍDERES, SÓ POBRES SERES MESQUINHOS E PIOR; DONOS DE SUA VERDADE! Calma! Vamos lá! Tantas vezes, ao longo de minha vida, fomos FRENTE DE RESISTÊNCIA, e? DE NOVO, E DE NOVO, SIMBORA, REJANE MARIA! -Hum, estamos cansada? 61 anos? 2 hérnias de disco? E DAÍ GURIA? Vamos lá, olha só...o brother Sol tá ali, iluminando tudo, como sempre! A sister Lua, esplendorosa tá aí, como sempre esteve. Vamos querida Rejane, pega com coragem o espelho, te desafio, vamos? Vê aquele pequeno brilho, que teima em existir, ali, no centro de nossas pupilas? Hum, sim, só ele, para nos mostrar que ainda estamos viva! Ainda estamos aqui! Qual o desafio mais imediato? Tipo para a próxima hora??? Não tira os olhos de nosso reflexo, qual a atitude imediata? Lembra: FRENTE DE RESISTÊNCIA! Ah, estou gostando de ver, é um esgar de sorriso, mas já nos basta! E então? O que é a arma secreta? Onde buscamos nossas reservas energéticas? Hum, o leve rubor que colori timidamente o rosto, confirma! Mais um pouco, vamos, estamos chegando lá, querida Rejane é agora ou nunca! VÁ BENE! Ser meu melhor; dar o melhor de mim; descobrir a cada segundo que passa, minha intensidade de amar estar aqui! Com respeito, corajosa que sou, pequenina como me sinto agora, olho com compaixão, a vida ao meu redor! Vamos lá! O show não pode parar!Ponto!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A colheita da Macela

Estou envelhecendo, num lugar sagrado. Fora da capital, do estado onde moro, em um beco, uma rica estrada, onde já lá vão 10 anos,onde faço a colheita da macela. Erva sagrada, digestiva, que tem um papel mágico no equilíbrio da saúde física, também mental. Nestes 10 anos, toda sexta feira santa, na madrugada, sob a proteção de meu Guardião, ando na noite escura, quase amanhecer "catando"na Natureza a erva sagrada. Ano passado, colhi tanto, que até hoje, uso em chás e/ou na confecção de mandalas curativas! Hoje, no entardecer, como nos anos passados, fui andar na estrada, detectando os pontos onde se encontra, para amanhã, no clarear do dia, fazer a colheita. Andando na estrada, como uma criança que busca um tesouro,andei, andei, andei e ...nada! Já sentindo um pouco de angústia, perguntei à Mãe Terra...onde está o remédio? Me ajuda, mostra onde devo procurar? Lógico, óbvio, segui a estrada...nada! Deusas, onde está a erva sagrada? Cadê o que procuro? Projeta aí em tua mente...mulher, 61 anos, na busca da macela! Era eu...tal qual! E? nada! Andei, andei, o chapéu de palha, protegendo a visão, o lenço amarrado no pescoço, absorvendo o suor da caminhada; Rejane Maria em ação! Cumprindo sua parte! NADA! Tu não tem noção da frustração! Ano passado, colhi tanta, que nem sei. Todo mundo usufruiu! Ok! Voltei para casa, com 4 galhinhos, de macela! Com 61 anos de idade, é mais fácil, menos angustioso interpretar e aceitar os desígnios e a lógica matemática deste planeta, onde a ordem dos fatores, não interfere no resultado da equação. Tá bom! Amanhã, NÃO FAREI A COLHEITA DA MACELA! Vou à cidade, comprar dos índios, que tem macela em abundância! SIM, vou pagar! Então, de novo me curvo ao aprendizado. JAMAIS me verás dando murro em ponta de faca. Entendi o código... 1 ano de plantio, 1 ano de colheita! Em meu herbário, será plantada a erva que até então, eu colhia ao léo! Ok! Quero colher macela? Vou plantar macela!OU paga para quem a vende! Estou cansada de tanto aprendizado! Mas isso não diminui meu sincero desejo de que todos sejamos paz? Amor? Sucesso financeiro? Ei! Eu só quero colher macela! Feliz Páscoa para todas(os) nós!