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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Elisabete com esse

              Meus pais tiveram seis filhas! Naquele tempo, não tinha como saber o sexo dos filhos. A cada ida no hospital para dar à luz, meu pai ficava na expectativa de que fosse um menino... nada! Uma após a outra, nascemos as seis mulheres.
              Eu tinha oito anos, quando nasceu Elisabete, a irmã caçula. Nosso pai, já havia desistido do filho homem, tanto que "adotara" muitos guris, filhos de amigos, ao longo da vida. Creio que ele realizou seu sonho, pois até hoje, estes guris falam nele com muito carinho e respeito. Mas o que me leva a escrever neste blog hoje, não é meu pai e sim Elisabete com esse, como ele exigiu ao registrá-la no cartório!
             Minha irmã mais velha e eu, brigávamos para levar a nenê passear na praça da matriz, em Marau, cidade onde esta família, da qual eu e Bete morávamos e fazíamos parte! Era a desculpa que tínhamos para sair, é claro! Até ela começar a andar, usamos este subterfúgio para sair de casa e paquerar ou encontrar as amigas, na praça.
             Hoje Elisabete completa cinquenta anos de idade!  Eu ainda liguei para ela, agora de manhã para confirmar... estou aterrizando de páraquedas no mundo real da Rejane. A caçulinha da família cresceu, não somos mais crianças e hoje ela é uma mulher madura! Estou voltando ao passado, nossa infância, onde o mundo todo estava dentro da nossa casa!
            Troquei muitas fraldas desta irmã-bebê. Lavei muita fraldas também, eu e nossa irmã mais velha. Naquele tempo, e graças à Deus, as crianças eram criadas com responsabilidades e aprendiam todo o trabalho doméstico, o que me tornou com o tempo,  uma excelente dona de casa!
            Vontade de pegar Elisabete no colo, sentir aquela sensação de família tão forte, como era há tempos atrás. Saudades de valores que a sociedade perdeu ao longo do tempo e que eu, hoje luto feito uma insana para manter vivos em meu lar! Saudades daquela mão pequenina que agarrava na minha e se sentia segura, pois abria um lindo sorriso e murmurava palavras inintelegíveis para mim.
           Partilha comigo esta alegria conquistada ao longo dos anos. Sabes qual é ? Somos amigas verdadeiras, até hoje! Surfamos verdadeiros tsunamis, sobrevivemos e somos irmandade! Resgato aqui e agora, o amor entre irmãs de sangue, que esta irmã em especial, me ensina a entender como tesouro que possuimos e responsáveis que somos, por mantê-lo em segurança!
          Sem pieguices, com profunda verdade!
Até amanhã! Curta bem estes dias de feriado!
        

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