Devido aos emails recebidos, pedindo explicações para o que não ficou bem claro, na autobiografia de ontem, vou tentar falar um pouco mais a respeito das minhas vivências com o mundo paralelo..
Quando falo que foi a primeira vez que acompanhantes espirituais (vamos chamar assim) que estavam com meu tio, falaram comigo, é que até então eu só conseguia falar com os seres que apareciam para mim.
Foi diferente e abriu portas para situações que se repetiriam ao longo de minha vida.
Como já te falei anteriormente, esta realidade jamais foi estranha, lembro, de viver desde menina e tão naturalmente, quanto falar com meus pais e irmãs.
Foi importante porque não foi nada agressivo, como em outros momentos que ao longo destas escritas, te contarei. Estou tentando vir conforme foi acontecendo.
Foi uma espécie de preparação, para eu não me assustar, pois os seres da historia de Rejane, nunca foram agressivos, debochados, talvez em alguns momentos, por terem que exercitar a paciencia quanto à minha ignorância.
Deu para entender?
Agradecida, então, até amanhã.
Tenhas um lindo dia!
O Auto conhecimento é a chave para a conquista do sucesso.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Autobiografia
Estou tentando vir da infância até os dias atuais. Vamos ver se consigo.
Cabe registrar aqui, que dos cinco anos até os nove, dez, as lembranças se misturam com as histórias que minha mãe contava. Elas eram bárbaras, e contadas antes de adormecermos. Com o passar do tempo, outras prioridades surgiram, como é natural na vida dela, tipo ser mãe de seis filhas-mulher , e pude viver plenamente meu mundo especial.
Nesta época, lá por meus noves anos de idade, convivi com um tio, que nos visitava regularmente, (era vendedor) morava na capital (como mãe minha falava, cheia de orgulho) e ele foi a primeira pessoa que seus acompanhantes interagiram comigo.
Descobri que ele não os via, ele se dizia médium. Foi meu primeiro contato com esta palavra, médium. Só vim a entender muitos anos depois.
Quando ele entrou em casa, estávamos ao redor do fogão à lenha, era inverno e o frio algo espantoso, muito frio. Todas as casas possuiam fogão igual ao nosso, e lareiras tambem.
Ele trouxe um bando que tomou conta do espaço todo na cozinha. Era um grupo barulhento e festivo. Vestiam roupas que eu vira no livro de história do Brasil, escravos e senhores espanhóis, eles não falavam em portugues.
Antes do café, era fim de tarde, meus pais começaram a fazer perguntas ao meu tio, e ele começou a responder de um modo engraçado, pediu para darem um palheiro que ele mastigava no canto da boca, enquanto falava.
Eu aprendi alguma coisa, aquele dia, que até hoje não tenho muito clareza. Eu entendia perfeitamente o espanhol falado, minha boca não se mexia, ao mesmo tempo que eu falava com eles, e o som ao redor, feito por todos morria, eu só ouvia o que a turma que viera com ele falava!
Eu e minhas irmãs fomos dormir mais cedo, eu me senti muito cansada e no que deitei, adormeci.
No dia seguinte, ao acordarmos, eles já haviam partido. Quando perguntei à minha mãe sobre o mais velho, que contara uma história impressionante sobre navios e moedas perdidas, minha mãe olhou para mim na dúvida se eu estava louca ou contando um sonho.
Como sempre, mais uma vez de tantas outras, guardei para mim o que havia vivido na noite anterior.
Eu já tinha uns trinta anos de idade, quando entendi a história que ele contara, naquela noite para mim. Assistindo o noticiário pela televisão, onde era narrado o encontro de um navio que afundara no mar, séculos atrás, cheio de moedas espanholas.
Creio que por isso, sou paciente, aprendi que explicações para tudo nesta vida, há. E que elas, as explicações, aparecem quando são necessárias.
Esta lição foi chata no início, hoje meu cérebro agradece!
Foram muitas outras as vezes que meu tio visitou meus pais, lá no interior. E em cada vez, o grupo foi diferente, JAMAIS repetiu os seres que o acompanhavam.Algumas vezes tentei falar com meu tio a respeito, ele nunca me levou a sério, he he he. Triste, eu poderia ter aprendido muito com ele e poupado anos luz de ignorancia. Mas aqui é assim, tudo tem seu tempo!
Por hoje era isso!
Até amanhã! Tenhas um lindo dia!
Cabe registrar aqui, que dos cinco anos até os nove, dez, as lembranças se misturam com as histórias que minha mãe contava. Elas eram bárbaras, e contadas antes de adormecermos. Com o passar do tempo, outras prioridades surgiram, como é natural na vida dela, tipo ser mãe de seis filhas-mulher , e pude viver plenamente meu mundo especial.
Nesta época, lá por meus noves anos de idade, convivi com um tio, que nos visitava regularmente, (era vendedor) morava na capital (como mãe minha falava, cheia de orgulho) e ele foi a primeira pessoa que seus acompanhantes interagiram comigo.
Descobri que ele não os via, ele se dizia médium. Foi meu primeiro contato com esta palavra, médium. Só vim a entender muitos anos depois.
Quando ele entrou em casa, estávamos ao redor do fogão à lenha, era inverno e o frio algo espantoso, muito frio. Todas as casas possuiam fogão igual ao nosso, e lareiras tambem.
Ele trouxe um bando que tomou conta do espaço todo na cozinha. Era um grupo barulhento e festivo. Vestiam roupas que eu vira no livro de história do Brasil, escravos e senhores espanhóis, eles não falavam em portugues.
Antes do café, era fim de tarde, meus pais começaram a fazer perguntas ao meu tio, e ele começou a responder de um modo engraçado, pediu para darem um palheiro que ele mastigava no canto da boca, enquanto falava.
Eu aprendi alguma coisa, aquele dia, que até hoje não tenho muito clareza. Eu entendia perfeitamente o espanhol falado, minha boca não se mexia, ao mesmo tempo que eu falava com eles, e o som ao redor, feito por todos morria, eu só ouvia o que a turma que viera com ele falava!
Eu e minhas irmãs fomos dormir mais cedo, eu me senti muito cansada e no que deitei, adormeci.
No dia seguinte, ao acordarmos, eles já haviam partido. Quando perguntei à minha mãe sobre o mais velho, que contara uma história impressionante sobre navios e moedas perdidas, minha mãe olhou para mim na dúvida se eu estava louca ou contando um sonho.
Como sempre, mais uma vez de tantas outras, guardei para mim o que havia vivido na noite anterior.
Eu já tinha uns trinta anos de idade, quando entendi a história que ele contara, naquela noite para mim. Assistindo o noticiário pela televisão, onde era narrado o encontro de um navio que afundara no mar, séculos atrás, cheio de moedas espanholas.
Creio que por isso, sou paciente, aprendi que explicações para tudo nesta vida, há. E que elas, as explicações, aparecem quando são necessárias.
Esta lição foi chata no início, hoje meu cérebro agradece!
Foram muitas outras as vezes que meu tio visitou meus pais, lá no interior. E em cada vez, o grupo foi diferente, JAMAIS repetiu os seres que o acompanhavam.Algumas vezes tentei falar com meu tio a respeito, ele nunca me levou a sério, he he he. Triste, eu poderia ter aprendido muito com ele e poupado anos luz de ignorancia. Mas aqui é assim, tudo tem seu tempo!
Por hoje era isso!
Até amanhã! Tenhas um lindo dia!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Sete dias conhecendo chás
Estamos na sexta feira, ontem feriado cristão, amanhã inicia fim de semana! Também última semana de junho!
Te falei que tudo está muito rápido, tens aí a prova, metade de dois mil e onze está terminando e começaremos o segundo semestre!
Dentro da proposta que te fiz, a autoanálise, lembras? vamos agora partir para alinhar nosso corpo físico, com o instrumento mais medieval possível.
Não por acaso, o que mais respeito, uso saboreado das ervas em infusão, o famoso chá!
Para isso vamos precisar adquirir sete chás diferentes, escolhidos conforme teu paladar. Queres saber do meu?
Começo hoje, em ordem, abaixo, as ervas que vou degustar:
Sexta feira - poejo me provoca alegria infantil, adoro, rio muito das menores coisas;
Sábado - funcho mexe com os gazes mal direcionados em meu corpo, fico mais leve;
Domingo - cravo e canela para afastar a melancolia do entardecer dominical (acho bucólico);
Segunda feira - alecrim e hortelã para provocar em mim a justiça acima de tudo;
Terça feira - cidró e cidreira adoçados com açúcar mascavo, acarinham meu corpo;
quarta feira - côco com abacaxi, com respeito à todos os outros (com folha de hortelã) amo de paixão e nutre a saudade;
quinta feira - cacau e leve mergulhada de louro na água fervente para trazer muita riqueza!
Então, vens comigo?
Seguimos nossa vida normalmente, só acrescentamos na rotina este plus , merecemos não achas?
O chá é um dos rituais mais queridos em nosso planeta! Ao fazermos esta semanada ervística he he, estaremos juntando nossa energia às pessoas que como nós, buscam serem melhores, para somar no contexto geral!
Tenhas um fim de semana tri de legal, com tua realidade! Até amanhã!
Te falei que tudo está muito rápido, tens aí a prova, metade de dois mil e onze está terminando e começaremos o segundo semestre!
Dentro da proposta que te fiz, a autoanálise, lembras? vamos agora partir para alinhar nosso corpo físico, com o instrumento mais medieval possível.
Não por acaso, o que mais respeito, uso saboreado das ervas em infusão, o famoso chá!
Para isso vamos precisar adquirir sete chás diferentes, escolhidos conforme teu paladar. Queres saber do meu?
Começo hoje, em ordem, abaixo, as ervas que vou degustar:
Sexta feira - poejo me provoca alegria infantil, adoro, rio muito das menores coisas;
Sábado - funcho mexe com os gazes mal direcionados em meu corpo, fico mais leve;
Domingo - cravo e canela para afastar a melancolia do entardecer dominical (acho bucólico);
Segunda feira - alecrim e hortelã para provocar em mim a justiça acima de tudo;
Terça feira - cidró e cidreira adoçados com açúcar mascavo, acarinham meu corpo;
quarta feira - côco com abacaxi, com respeito à todos os outros (com folha de hortelã) amo de paixão e nutre a saudade;
quinta feira - cacau e leve mergulhada de louro na água fervente para trazer muita riqueza!
Então, vens comigo?
Seguimos nossa vida normalmente, só acrescentamos na rotina este plus , merecemos não achas?
O chá é um dos rituais mais queridos em nosso planeta! Ao fazermos esta semanada ervística he he, estaremos juntando nossa energia às pessoas que como nós, buscam serem melhores, para somar no contexto geral!
Tenhas um fim de semana tri de legal, com tua realidade! Até amanhã!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Autobiografia
Com onze anos de idade, passei por uma transformação divina! Divina no sentido de maravilhosa ok? Estudava no ginásio, no turno da manhã. Era inverno, um frio de gelar os ossos. Meus pais, sempre lutando financeiramente, não podiam nos dar botas quentinhas para nos calçarmos, então, minha mãe forrava as congas,(uma antecessora do tenis) com jornais dobrados com cuidado para caberem certo dentro do calçado e não machucarem nossos pés.
Naquele dia, eu perdi a hora, na real estava muito preguiçosa. Minha irmã foi na frente. Eu estava escovando meus dentes, quando no reflexo do espelho surgiu uma borboleta que voava com um encanto todo especial. Parei de escovar os dentes para olhá-la, ela bateu mais rápido suas asas numa ordem de que eu terminasse o que estava fazendo, rápido bem rápido, muito rápido.
Em instantes eu estava na rua, com minha pasta escolar (ela pareceu mais leve que nos outros dias) olhando para as ruas desertas. Decididamente, eu estava muito atrazada.Pela manhã as ruas pareciam um formigueiro de tantos alunos se dirigindo para a escola. A borboleta voou , se afastando de mim, ao mesmo tempo que me chamava, sempre batendo as asas mais rápidamente.
Comecei então a correr feito uma alucinada, em direção ào ginásio, que ficava oito quadras distante de minha casa.
Ufa, uma súbida, lógico, não poderia ser diferente.
Alguma coisa estranha começou a acontecer comigo, foi um subir, subir de alegria, que quando eu achava que ia explodir, subia mais.
Meu corpo inteiro extasiado, enquanto eu corria cada vez mais rápido. Foi quando eu explodi em prazer. Senti meu corpo um vulcão explodindo lavas vermelhas e quentes para bem juntinho de mim.
A borboleta chamou outras borboletas, elas sobrevoaram ao meu redor e assim,como meu corpo explodiu, elas sumiram como num passe de mágica!
Tentei correr de novo, não adiantou, nada aconteceu. Nos anos seguintes, tentei muitas vezes. Jamais isso se repetiu.
Conforme fui vivendo e experenciando a vida, revivi está sensação no ato sexual com meu amor e aí então entendi que aquele foi meu primeiro orgasmo, definitivamente o plus a mais, uma espécie de recompensa, por estarmos aqui, vivermos aqui e morrermos aqui. Também conforme fui estudando, aprendi o significado da borboleta e entendi a transformação que meu corpo viveu naquele instante.
Podes interpretar como quiseres este momento que partilho contigo agora, mas uma coisa te afirmo, ou na forma de animais, odores, formas humanas, elementais, não importa como.
Sempre,sempre,sempre, nos momentos importantes em minha vida, jamais estive sósinha!
Tenhas um lindo dia! Até amanhã!
Naquele dia, eu perdi a hora, na real estava muito preguiçosa. Minha irmã foi na frente. Eu estava escovando meus dentes, quando no reflexo do espelho surgiu uma borboleta que voava com um encanto todo especial. Parei de escovar os dentes para olhá-la, ela bateu mais rápido suas asas numa ordem de que eu terminasse o que estava fazendo, rápido bem rápido, muito rápido.
Em instantes eu estava na rua, com minha pasta escolar (ela pareceu mais leve que nos outros dias) olhando para as ruas desertas. Decididamente, eu estava muito atrazada.Pela manhã as ruas pareciam um formigueiro de tantos alunos se dirigindo para a escola. A borboleta voou , se afastando de mim, ao mesmo tempo que me chamava, sempre batendo as asas mais rápidamente.
Comecei então a correr feito uma alucinada, em direção ào ginásio, que ficava oito quadras distante de minha casa.
Ufa, uma súbida, lógico, não poderia ser diferente.
Alguma coisa estranha começou a acontecer comigo, foi um subir, subir de alegria, que quando eu achava que ia explodir, subia mais.
Meu corpo inteiro extasiado, enquanto eu corria cada vez mais rápido. Foi quando eu explodi em prazer. Senti meu corpo um vulcão explodindo lavas vermelhas e quentes para bem juntinho de mim.
A borboleta chamou outras borboletas, elas sobrevoaram ao meu redor e assim,como meu corpo explodiu, elas sumiram como num passe de mágica!
Tentei correr de novo, não adiantou, nada aconteceu. Nos anos seguintes, tentei muitas vezes. Jamais isso se repetiu.
Conforme fui vivendo e experenciando a vida, revivi está sensação no ato sexual com meu amor e aí então entendi que aquele foi meu primeiro orgasmo, definitivamente o plus a mais, uma espécie de recompensa, por estarmos aqui, vivermos aqui e morrermos aqui. Também conforme fui estudando, aprendi o significado da borboleta e entendi a transformação que meu corpo viveu naquele instante.
Podes interpretar como quiseres este momento que partilho contigo agora, mas uma coisa te afirmo, ou na forma de animais, odores, formas humanas, elementais, não importa como.
Sempre,sempre,sempre, nos momentos importantes em minha vida, jamais estive sósinha!
Tenhas um lindo dia! Até amanhã!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Yule. solstício de inverno
Para mim, que vivo abaixo da linha do equador, é de inverno. Para quem vive acima da linha do equador é de verão.
Data muito importante para quem como eu, segue a magia-natureza. São vinte e quatro horas de profunda introspecção e vivência prazeirosa da solidão. Inverno já diz, entrar, acolher, fechar para sobreviver. A Terra é fortificada neste período para novo plantio!
Isso significa que a rotina de nossa vida, nos próximos tres meses, sempre terá como foco o recolhimento.
Óbvio que vamos viver as atividades normais, festar, dançar, trabalhar, só entendendo que a auto reflexão deve ser sempre feita o mais frequente possível!
Vamos lá:
Exatamente as tres horas e quarenta e seis minutos (soma quatro, he he) da madrugada, é o momento em que a matemática geográfica planetária completa o ciclo.
Nesta hora (é o ideal) ou durante as vinte e quatro horas seguintes, vamos usar quinze minutos sagrados de nosso tempo-rotina.
Vamos fazer onde tenhamos privacidade, uma barraca de panos (pode ser lençóis, cobertores) apagar a luz ao redor e ficar completamente às escuras, o máximo que o ambiente proporcione.
Entramos nessa barraca com mel e um alimento que gostemos muito.
Sentamos comodamente, saudamos o universo, chamamos em mantras ou orações nossos devas (anjos de guarda).
Vamos alimentar nosso corpo, adoçando o que formos comer com mel. Vamos ingerir com serenidade, saboreando bem !
Após a ingestão, vamos deitar e na posição fetal, cobrir nosso corpo com um pano que nos aqueça. Vamos ficar ali, quietinhas(os) o tempo que quisermos.(caso adormeçamos ótimo).
Ao sair da nossa barraca-útero, vamos agradecer tudo que nos rodeia, e expandir para quem quisermos a energia trabalhada!
Pronto! Mais um yule, mais uma vez mantendo a tradição, mais uma vez fiéis com nossas convicções!
Para as irmãs européias, é so procurar nos escritos antigos deste blog, onde acharão o ritual do solstício de verão.
Hoje, teríamos encontro ao redor do fogo, MAS a mãe natureza está mandando chuva, vamos esperar que ela libere o tempo, para nos encontrarmos, certo?
Tenhamos uma profunda e prazeirosa entrada de solstício, nos falamos amanhã!
Data muito importante para quem como eu, segue a magia-natureza. São vinte e quatro horas de profunda introspecção e vivência prazeirosa da solidão. Inverno já diz, entrar, acolher, fechar para sobreviver. A Terra é fortificada neste período para novo plantio!
Isso significa que a rotina de nossa vida, nos próximos tres meses, sempre terá como foco o recolhimento.
Óbvio que vamos viver as atividades normais, festar, dançar, trabalhar, só entendendo que a auto reflexão deve ser sempre feita o mais frequente possível!
Vamos lá:
Exatamente as tres horas e quarenta e seis minutos (soma quatro, he he) da madrugada, é o momento em que a matemática geográfica planetária completa o ciclo.
Nesta hora (é o ideal) ou durante as vinte e quatro horas seguintes, vamos usar quinze minutos sagrados de nosso tempo-rotina.
Vamos fazer onde tenhamos privacidade, uma barraca de panos (pode ser lençóis, cobertores) apagar a luz ao redor e ficar completamente às escuras, o máximo que o ambiente proporcione.
Entramos nessa barraca com mel e um alimento que gostemos muito.
Sentamos comodamente, saudamos o universo, chamamos em mantras ou orações nossos devas (anjos de guarda).
Vamos alimentar nosso corpo, adoçando o que formos comer com mel. Vamos ingerir com serenidade, saboreando bem !
Após a ingestão, vamos deitar e na posição fetal, cobrir nosso corpo com um pano que nos aqueça. Vamos ficar ali, quietinhas(os) o tempo que quisermos.(caso adormeçamos ótimo).
Ao sair da nossa barraca-útero, vamos agradecer tudo que nos rodeia, e expandir para quem quisermos a energia trabalhada!
Pronto! Mais um yule, mais uma vez mantendo a tradição, mais uma vez fiéis com nossas convicções!
Para as irmãs européias, é so procurar nos escritos antigos deste blog, onde acharão o ritual do solstício de verão.
Hoje, teríamos encontro ao redor do fogo, MAS a mãe natureza está mandando chuva, vamos esperar que ela libere o tempo, para nos encontrarmos, certo?
Tenhamos uma profunda e prazeirosa entrada de solstício, nos falamos amanhã!
domingo, 19 de junho de 2011
Solstício de inverno
Entrei neste blog hoje, domingo, só para te lembrar a tarefa de libertação das tres palavras que atrapalham nossas vidas, explicadas no texto anterior!
É importante, caso resolvas fazer!
Assim , estaremos prontas(os) e leves, para o ritual de entrada do inverno, terça feira.
Amanhã explico direitinho o que vamos fazer juntas(os) para hibernarmos nos próximos tres meses!
Até amanhã!
Tenhas um lindo dia!
É importante, caso resolvas fazer!
Assim , estaremos prontas(os) e leves, para o ritual de entrada do inverno, terça feira.
Amanhã explico direitinho o que vamos fazer juntas(os) para hibernarmos nos próximos tres meses!
Até amanhã!
Tenhas um lindo dia!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Pesos desnecessários, vamos nos livrar disso?
Angústia, ansiedade e culpa.
São sintomas do mal do século vinte e um. Tudo girando em torno de sentimentos mal resolvidos. As marcas podem terem sido feitas na infância; ao terminar uma relação; ao perder um ente querido; ou simplesmente após uma situação constrangedora(assédio sexual por exemplo) ou agressiva(um assalto por exemplo), elas ficam bem guardadas no lado obscuro do comportamento humano, são ativadas, ditas marcas, conforme a culpa surge sem lógica.
Tanto a angústia quanto a ansiedade, ocorrendo em determinada etapa de nossa vida, são naturais pois resultam da acomodação hormonal.
A culpa é o grande fator de risco.
Posso falar por mim. Tivesse continuado a sentir culpa, por ter trazido à este planeta um ser deficiente, hoje seria uma mulher profundamente infeliz!
Ela surge no dia a dia, mascarada de diversos outros nomes, é o que deve ser enfrentado com coragem e determinação.
Vou tentar ser mais clara:
culpa em não ser perfeita para minha família;
culpa por ter sido reprovada(o) socialmente;
culpa por ser barrada na ascenção profissional;
culpa por odiar competir e conviver, com outras pessoas.
São situações que me deparo comumente, quando sou chamada para "falar com as pessoas aflitas"que esperam uma solução para seus problemas.
Justamente por isso é que vou encerrar este mito, falando contigo, que les este blog!
Temos um fim de semana para ser vivido, e um tempo mais administrável , sendo sábado e domingo.Estamos já na última quinzena de junho, e a hora é agora para detectarmos com clareza a angústia a ansiedade e a culpa em nós!
Como já falei no início deste ano, seremos virados pelo avesso, tanto em nossas convicções mais arraigadas, quanto a certeza do caminho a trilhar.
2011 é um ano radical, isso interfere violentamente na vida humana! Dá uma pensadinha em tua vida, quantos anos a vida aconteceu sem nada de diferente e tua rotina raramente foi modificada? Agora pensa em tua vida atualmente, como muda e como parece acelerada, sendo que tem momentos onde as coisas acontecem mesmo tu não querendo que aconteçam? ou seja à tua revelia?
Imagina de julho em diante, uma verdadeira maratona existencial terá início, aliás ,que
para alguns de nós já começou.
Como identificar ansiedade, angústia e culpa em nossas vidas?
Em primeiro lugar, olhar para o passado com muito respeito em como ele foi vivido, não choramos o leite derramado. Em cada etapa vivida, o que foi feito é o que éramos naquela etapa, ponto e ponto!
Em segundo lugar,com lápis e papel . vamos com coragem e honestidade, escrever TUDO que envolva as tres palavras, neste período que estamos a viver.
Faremos isso até domingo de manhã. Quando pronto, com tudo escrito sem preguiça, no domingo, até a oito horas da noite, vamos pegar uma estrada que tenha pouco movimento , descemos do carro, com os dedos *(como se fossem uma tesoura)cortamos a folha em pequenos confetes, depositamos todos juntos no chão e fazemos xixi sobre estes confetes escritos com as tres palavras e suas situações em nós.
Vamos embora, agradecendo nossa disposição de ter feito algo maluco, mas que trará um gozo relaxante, quando de noite formos dormir!
Agora sim, estamos prontas(os) para tocar este segundo semestre de 2011, com a mente aberta e a alma lavada!
Tenhas um lindo trabalho! Podes ter certeza absoluta que eu sei o que estou te pedindo para fazer!
Até amanhã!
São sintomas do mal do século vinte e um. Tudo girando em torno de sentimentos mal resolvidos. As marcas podem terem sido feitas na infância; ao terminar uma relação; ao perder um ente querido; ou simplesmente após uma situação constrangedora(assédio sexual por exemplo) ou agressiva(um assalto por exemplo), elas ficam bem guardadas no lado obscuro do comportamento humano, são ativadas, ditas marcas, conforme a culpa surge sem lógica.
Tanto a angústia quanto a ansiedade, ocorrendo em determinada etapa de nossa vida, são naturais pois resultam da acomodação hormonal.
A culpa é o grande fator de risco.
Posso falar por mim. Tivesse continuado a sentir culpa, por ter trazido à este planeta um ser deficiente, hoje seria uma mulher profundamente infeliz!
Ela surge no dia a dia, mascarada de diversos outros nomes, é o que deve ser enfrentado com coragem e determinação.
Vou tentar ser mais clara:
culpa em não ser perfeita para minha família;
culpa por ter sido reprovada(o) socialmente;
culpa por ser barrada na ascenção profissional;
culpa por odiar competir e conviver, com outras pessoas.
São situações que me deparo comumente, quando sou chamada para "falar com as pessoas aflitas"que esperam uma solução para seus problemas.
Justamente por isso é que vou encerrar este mito, falando contigo, que les este blog!
Temos um fim de semana para ser vivido, e um tempo mais administrável , sendo sábado e domingo.Estamos já na última quinzena de junho, e a hora é agora para detectarmos com clareza a angústia a ansiedade e a culpa em nós!
Como já falei no início deste ano, seremos virados pelo avesso, tanto em nossas convicções mais arraigadas, quanto a certeza do caminho a trilhar.
2011 é um ano radical, isso interfere violentamente na vida humana! Dá uma pensadinha em tua vida, quantos anos a vida aconteceu sem nada de diferente e tua rotina raramente foi modificada? Agora pensa em tua vida atualmente, como muda e como parece acelerada, sendo que tem momentos onde as coisas acontecem mesmo tu não querendo que aconteçam? ou seja à tua revelia?
Imagina de julho em diante, uma verdadeira maratona existencial terá início, aliás ,que
para alguns de nós já começou.
Como identificar ansiedade, angústia e culpa em nossas vidas?
Em primeiro lugar, olhar para o passado com muito respeito em como ele foi vivido, não choramos o leite derramado. Em cada etapa vivida, o que foi feito é o que éramos naquela etapa, ponto e ponto!
Em segundo lugar,com lápis e papel . vamos com coragem e honestidade, escrever TUDO que envolva as tres palavras, neste período que estamos a viver.
Faremos isso até domingo de manhã. Quando pronto, com tudo escrito sem preguiça, no domingo, até a oito horas da noite, vamos pegar uma estrada que tenha pouco movimento , descemos do carro, com os dedos *(como se fossem uma tesoura)cortamos a folha em pequenos confetes, depositamos todos juntos no chão e fazemos xixi sobre estes confetes escritos com as tres palavras e suas situações em nós.
Vamos embora, agradecendo nossa disposição de ter feito algo maluco, mas que trará um gozo relaxante, quando de noite formos dormir!
Agora sim, estamos prontas(os) para tocar este segundo semestre de 2011, com a mente aberta e a alma lavada!
Tenhas um lindo trabalho! Podes ter certeza absoluta que eu sei o que estou te pedindo para fazer!
Até amanhã!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Navegando no Planeta Terra
Nossa ! Que benção a visão! Ontem, enquanto com uma hermanita, acompanhava com o fogo aceso o eclipse , agradeci quantas vezes foram possiveis, ter visão! Em um momento de silêncio, busquei os olhos que não vêem e ao emprestar meus olhos à eles, senti o corção inundado de amor universal!
Valeu Mâe Natureza, valeu irmão sol e irmã lua! Eu sou rejane e agradeço!
Agora, pela manhã, estava a ler meu jornal favorito, já sabes qual é, ao engolir um pedaço de pão integral lambuzado de ximia de uva light, meus olhos que ontem foram inundados de luz, se deparam com a seguinte notícia...
tal dita empresa, lança um ipad cravejado de trezentos quilates de diamantes,e um kg de ouro dezoito quilates, peça no valor de cerca de R$1,9 milhão...
Meu cérebro entrou em convulsão, mas na mesma hora, para isso tenho cinquenta e seis anos de idade, trouxe o equilíbrio de volta. Respirei fundo, chorei um pouquinho, não vou esconder de ti que les este blog um momento de dor existencial.
O "povo" que me conecta quando precisa que eu faça algo(tenho consciência de que sou pequenina) apareceu de roldão. Os sábios, com seu característico silêncio e o olhar cansado, as crianças e todos os flagelados que perambulam no mundo dos mortos, quase que organizando um motim terreno.
Larguei o jornal, calcei o tenis indefectível (odeio caminhar e uso o mesmo tenis há dez anos)peguei a estrada e literalmente fui andar.
Nas mãos, sómente um grande facão, meu companheiro de caminhadas. No início eu não tinha argumentos para acalmar meus companheiros fortuitos, mas quando comecei a falar de evolução de sentimentos e não de matéria, o burburinho começou a diminuir, a revolta baixou e os mestres que juntos iluminavam minha mente, sorriram para mim, todos nós profundamente agradecidos!
Ao entrar no condomínio, ninguém mais estava comigo,só meu coração ainda um pouco apertado.
Quando digo, em conversas sérias que tenho com outras pessoas que não tem mais volta, minha voz sai clara, mas isso não quer dizer que eu não sinta dor e vergonha, por humanos medíocres continuarem a existir.
Se posso te pedir um favor maduro, sem lágrimas, mesmo que eu esteja chorando, não sejas irresponsável com o uso do deus dinheiro. Ele existe para trazer a felicidade e facilitar a dignidade humana, ele SÓ é moeda de troca, o uso dele é todo teu.
Meu exemplo, tenho AO TODO OITO PARES DE SAPATO, e olha que acho que já são muitos. Óbvio que quando vou nos lugares, sempre são os mesmos calçados que uso.
E consigo estar bem talvez até elegantemente vestida e calçada, e tão feliz!
Se bebo uma tequila, ou fumo o gudan do bem, meu coração equilibra o gasto com minha maneira doida de economia e divisão de renda particular!
É isso, ontem o paraíso natureza, hoje o inferno humano. Vamos indo...
Então, estou com meu coração mais aliviado! Hoje é um dia, que vou repetir muitas vezes para mim mesma ouvir...vai passar...tudo passa...
Grata por poder partilhar contigo!
Até amanhã! Tenhas um lindo dia!
Valeu Mâe Natureza, valeu irmão sol e irmã lua! Eu sou rejane e agradeço!
Agora, pela manhã, estava a ler meu jornal favorito, já sabes qual é, ao engolir um pedaço de pão integral lambuzado de ximia de uva light, meus olhos que ontem foram inundados de luz, se deparam com a seguinte notícia...
tal dita empresa, lança um ipad cravejado de trezentos quilates de diamantes,e um kg de ouro dezoito quilates, peça no valor de cerca de R$1,9 milhão...
Meu cérebro entrou em convulsão, mas na mesma hora, para isso tenho cinquenta e seis anos de idade, trouxe o equilíbrio de volta. Respirei fundo, chorei um pouquinho, não vou esconder de ti que les este blog um momento de dor existencial.
O "povo" que me conecta quando precisa que eu faça algo(tenho consciência de que sou pequenina) apareceu de roldão. Os sábios, com seu característico silêncio e o olhar cansado, as crianças e todos os flagelados que perambulam no mundo dos mortos, quase que organizando um motim terreno.
Larguei o jornal, calcei o tenis indefectível (odeio caminhar e uso o mesmo tenis há dez anos)peguei a estrada e literalmente fui andar.
Nas mãos, sómente um grande facão, meu companheiro de caminhadas. No início eu não tinha argumentos para acalmar meus companheiros fortuitos, mas quando comecei a falar de evolução de sentimentos e não de matéria, o burburinho começou a diminuir, a revolta baixou e os mestres que juntos iluminavam minha mente, sorriram para mim, todos nós profundamente agradecidos!
Ao entrar no condomínio, ninguém mais estava comigo,só meu coração ainda um pouco apertado.
Quando digo, em conversas sérias que tenho com outras pessoas que não tem mais volta, minha voz sai clara, mas isso não quer dizer que eu não sinta dor e vergonha, por humanos medíocres continuarem a existir.
Se posso te pedir um favor maduro, sem lágrimas, mesmo que eu esteja chorando, não sejas irresponsável com o uso do deus dinheiro. Ele existe para trazer a felicidade e facilitar a dignidade humana, ele SÓ é moeda de troca, o uso dele é todo teu.
Meu exemplo, tenho AO TODO OITO PARES DE SAPATO, e olha que acho que já são muitos. Óbvio que quando vou nos lugares, sempre são os mesmos calçados que uso.
E consigo estar bem talvez até elegantemente vestida e calçada, e tão feliz!
Se bebo uma tequila, ou fumo o gudan do bem, meu coração equilibra o gasto com minha maneira doida de economia e divisão de renda particular!
É isso, ontem o paraíso natureza, hoje o inferno humano. Vamos indo...
Então, estou com meu coração mais aliviado! Hoje é um dia, que vou repetir muitas vezes para mim mesma ouvir...vai passar...tudo passa...
Grata por poder partilhar contigo!
Até amanhã! Tenhas um lindo dia!
terça-feira, 14 de junho de 2011
Auobiografia
"Cuidam de mim"
Sempre tive a certeza absoluta de que os seres que fazem parte deste mundo paralelo que vivo, com a mesma intensidade de meu mundo real, cuidam de mim, com carinho. Não que eu precise provas, mas vou te relatar uma vivência, quando eu tinha treze anos.
Eu estava dormindo, quando um toque em minhas pernas me tirou bruscamente do sono. Ao lado de minha cama, estava uma senhora muito velha, suas rugas marcando o tempo, eram profundas em seu rosto. Eu nunca a tinha visto antes. Não era do grupo de meus amigos "invizíveis". Sua voz estava tensa, determinada e seu olhar não admitia recusa.
-grita bem forte que está doendo. falou ela.
Eu disse que assim iria acordar meus pais. Ela novamente repetiu e acrescentou:
-grita bem forte que tua barriga está doendo, por favor faz o que estou te pedindo...
Alguma coisa em sua voz e os arrepios que percorreram meu corpo, fez com que eu começasse no mesmo instante a gritar.
Em seguida, a porta do quarto onde eu dormia com minha irmã mais velha, (que lógico tambem acordou com minha gritaria)e meus pais entraram aflitos perguntando o que estava acontecendo.
Eu não respondia, só gritava que estava doendo muito minha barriga. Na real eu parecia a sirene de uma ambulância de bombeiros, de tanto que gritava.
O pai telefonou para o médico da família, quando ele chegou, eu estava rouca e fraca de tanto gritar, mas continuava gemendo "de dor".
Ele fez um rápido exame, pediu ao meu pai que me levasse no colo até o seu carro, que estava na frente da garagem de nossa casa. Em minutos estávamos no único hospital da cidade. Fui colocada em uma maca e ouvi o doutor dizer para meus pais que eu iria entrar em cirurgia imediatamente.
Comecei a entrar em panico, pois até então, não sentia a mínima dor. Foi quando a velha mulher surgiu ao lado da maca, pegou em minha mão direita e disse...
-podes dormir, minha querida, vais ficar bem!
Óbvio que nem percebi a agulha entrando em meu braço, o sono veio rápido. Senti um grande alívio, minha garganta estava doendo de tanto ter gritado. Caí em um sono profundo, quando acordei, o sol estava alto, o quarto do hospital tinha as janelas abertas e a igreja da Matriz era vista no mínimos detalhes, era ao lado do hospital!
A enfermeira chamou o doutor, no que viu que eu acordara. Ele entrou, acompanhado de meus pais. Seu rosto demonstrava boas novas.
Curiosa, o ouvi falar que graças à Deus, a cirurgia fôra feita a tempo, pois meu apêndice havia "suporado" .
Falou sobre infecção que poderia ter se espalhado, enfim, detalhes que não tem hoje, a mínima importância.
Eu fiquei muito feliz com aquilo tudo. Fui paparicada, recebi um monte de visitas, inclusive meu amor, recém estávamos namorando, viajou oito horas de onibus para ver se eu realmente estava bem.
Juro para ti que lês este blog, em momento algum senti dor.
Aquela senhora que apareceu e me fez gritar, nunca mais a vi. Posso ainda hoje, fazer um retrato falado dela, marcou demais minha entrega, na caminhada por este planeta. Garantiu para mim, que poderia confiar neles e viver desprendidamente a vida da Rejane. Até hoje, nos dias atuais, minha mãe diz que eu inventei até uma cirurgia para ver o meu amor!
Bom, por hoje era isso!
Tenhas um lindo dia! Até amanhã!
Sempre tive a certeza absoluta de que os seres que fazem parte deste mundo paralelo que vivo, com a mesma intensidade de meu mundo real, cuidam de mim, com carinho. Não que eu precise provas, mas vou te relatar uma vivência, quando eu tinha treze anos.
Eu estava dormindo, quando um toque em minhas pernas me tirou bruscamente do sono. Ao lado de minha cama, estava uma senhora muito velha, suas rugas marcando o tempo, eram profundas em seu rosto. Eu nunca a tinha visto antes. Não era do grupo de meus amigos "invizíveis". Sua voz estava tensa, determinada e seu olhar não admitia recusa.
-grita bem forte que está doendo. falou ela.
Eu disse que assim iria acordar meus pais. Ela novamente repetiu e acrescentou:
-grita bem forte que tua barriga está doendo, por favor faz o que estou te pedindo...
Alguma coisa em sua voz e os arrepios que percorreram meu corpo, fez com que eu começasse no mesmo instante a gritar.
Em seguida, a porta do quarto onde eu dormia com minha irmã mais velha, (que lógico tambem acordou com minha gritaria)e meus pais entraram aflitos perguntando o que estava acontecendo.
Eu não respondia, só gritava que estava doendo muito minha barriga. Na real eu parecia a sirene de uma ambulância de bombeiros, de tanto que gritava.
O pai telefonou para o médico da família, quando ele chegou, eu estava rouca e fraca de tanto gritar, mas continuava gemendo "de dor".
Ele fez um rápido exame, pediu ao meu pai que me levasse no colo até o seu carro, que estava na frente da garagem de nossa casa. Em minutos estávamos no único hospital da cidade. Fui colocada em uma maca e ouvi o doutor dizer para meus pais que eu iria entrar em cirurgia imediatamente.
Comecei a entrar em panico, pois até então, não sentia a mínima dor. Foi quando a velha mulher surgiu ao lado da maca, pegou em minha mão direita e disse...
-podes dormir, minha querida, vais ficar bem!
Óbvio que nem percebi a agulha entrando em meu braço, o sono veio rápido. Senti um grande alívio, minha garganta estava doendo de tanto ter gritado. Caí em um sono profundo, quando acordei, o sol estava alto, o quarto do hospital tinha as janelas abertas e a igreja da Matriz era vista no mínimos detalhes, era ao lado do hospital!
A enfermeira chamou o doutor, no que viu que eu acordara. Ele entrou, acompanhado de meus pais. Seu rosto demonstrava boas novas.
Curiosa, o ouvi falar que graças à Deus, a cirurgia fôra feita a tempo, pois meu apêndice havia "suporado" .
Falou sobre infecção que poderia ter se espalhado, enfim, detalhes que não tem hoje, a mínima importância.
Eu fiquei muito feliz com aquilo tudo. Fui paparicada, recebi um monte de visitas, inclusive meu amor, recém estávamos namorando, viajou oito horas de onibus para ver se eu realmente estava bem.
Juro para ti que lês este blog, em momento algum senti dor.
Aquela senhora que apareceu e me fez gritar, nunca mais a vi. Posso ainda hoje, fazer um retrato falado dela, marcou demais minha entrega, na caminhada por este planeta. Garantiu para mim, que poderia confiar neles e viver desprendidamente a vida da Rejane. Até hoje, nos dias atuais, minha mãe diz que eu inventei até uma cirurgia para ver o meu amor!
Bom, por hoje era isso!
Tenhas um lindo dia! Até amanhã!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
13 de junho dia de Santo Antonio
Ele é o santo casamenteiro para os católicos e Bará dos cruzeiros na Umbanda. Temos hoje uma energia de esperança no ar imensa! Vou aproveitar isso tudo para te ensinar duas maneiras fortes de aproveitamento deste fluxo positivo!
Primeiro para quem busca seu grande amor (ele existe com toda a certeza):
Pegas uma vela branca do tamanho que quiseres;
deita a vela ao comprido e escreve com um lápis sem ponta, de baixo para cima nela, teu nome como está em tua identidade. também de baixo para cima, ao lado do nome escrito, escreves busco meu grande amor terreno.
Vais então, em uma igreja onde haja a imagem de Santo Antonio e colocas onde é permitido, a vela para ser acesa. Ao acende-la fala com muita fé o que desejas tendo a humildade de assumir teus defeitos.
Não queremos um mago que faça milagres, queremos um grande amor, certo? O movimento de sair de casa e ir até uma igreja, tendo que encontrar a imagem do santo casamenteiro, já mostra para o universo a tua disposição de caminhar em busca e não esperar que caia do céu!
Em segundo lugar, vamos agir em relação à um grande problema que tenhamos atualmente em nossa vida;
escreves em uma folha branca o problema que te aflige. Coloca dentro de um cálice de cachaça, pedindo com fé ao Bará dos Cruzeiros que Ele abra teus caminhos e traga luz para a solução do dito problema.
Saia de casa com o escrito mergulhado na cachaça e joga o conteúdo, com todo impulso físico que puderes em um mato nativo.( a taça é lavada e reusada normalmente)
As duas receitas dão trabalho, e valem a pena. O ingrediente sagrado disso tudo é tua fé de que vais conseguir alcançar o intento desejado. Bom trabalho!
Tenhas um lindo dia! Nos vemos amanhã!
Primeiro para quem busca seu grande amor (ele existe com toda a certeza):
Pegas uma vela branca do tamanho que quiseres;
deita a vela ao comprido e escreve com um lápis sem ponta, de baixo para cima nela, teu nome como está em tua identidade. também de baixo para cima, ao lado do nome escrito, escreves busco meu grande amor terreno.
Vais então, em uma igreja onde haja a imagem de Santo Antonio e colocas onde é permitido, a vela para ser acesa. Ao acende-la fala com muita fé o que desejas tendo a humildade de assumir teus defeitos.
Não queremos um mago que faça milagres, queremos um grande amor, certo? O movimento de sair de casa e ir até uma igreja, tendo que encontrar a imagem do santo casamenteiro, já mostra para o universo a tua disposição de caminhar em busca e não esperar que caia do céu!
Em segundo lugar, vamos agir em relação à um grande problema que tenhamos atualmente em nossa vida;
escreves em uma folha branca o problema que te aflige. Coloca dentro de um cálice de cachaça, pedindo com fé ao Bará dos Cruzeiros que Ele abra teus caminhos e traga luz para a solução do dito problema.
Saia de casa com o escrito mergulhado na cachaça e joga o conteúdo, com todo impulso físico que puderes em um mato nativo.( a taça é lavada e reusada normalmente)
As duas receitas dão trabalho, e valem a pena. O ingrediente sagrado disso tudo é tua fé de que vais conseguir alcançar o intento desejado. Bom trabalho!
Tenhas um lindo dia! Nos vemos amanhã!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Duas datas especiais
Hoje é sexta-feira!
Neste fim de semana que está começando, comemoro dia doze de junho o nascimento de minha quarta filha Gisela e a sociedade brasileira comemora o dia dos namorados!
Sou duplamente abençoada! Primeiríssimo lugar, a estranha caminhada que inicia quando damos à luz este ser mutante chamado portador de necessidades espeicais, minha realidade.
Aprendo tanto com esta filha, que sou eternamente grata à ela, por ter me escolhido como mãe. Eu acredito piamente, que a maior vitória em minha passada neste planeta como humana, é observar a felicidade de meus evoluidores de dna, os filhos.
Maior serenidade ainda, é ver Gisela feliz! E olha que foi uma longa e dura batalha. Primeiro o questionamento do porque eu; depois a busca por alternativas e por fim o entendimento, da existência dela para mim.
Quantas vezes, eu com os hormônios a mil, louca por este mundo de deusas tão fortes, andava insana por todos os cantos, e bastava ela olhar para mim, e em uma linguagem toda dela, dizer: eu te amo! Pronto, um bálsamo de luz e lá eu me encolhia, buscava minhas referências e voltava para a vida, guerreira!
Agradeço ter esta filha em meu caminho! Ela completa trinta anos, e considero ter cumprido minha missão terrena com ela, simples assim, ela é feliz!
Também tem, no mesmo dia o dos namorados!
Conheci meu amor com treze anos de idade. Ele tinha dezessete. Em mil novecentos e sessenta e oito. Já lá vão quarenta e tres anos de vida em comum. Foi uma longa e dura batalha, fazer esta relação sobreviver, à revelia do apelo social da ordem separação, desestrutura familiar. Sobrevivemos. Estamos saboreando a transformação profunda e a maturação do sentimento amor!
O que posso compartilhar contigo, no dia dos namorados, é o segredo que possuimos, para estarmos juntos até hoje...
A cada final de ano, nos olhamos sérios, e com cumplicidade iniciamos mais um ano de vida. Sem metas existenciais conjuntas. Vivemos um ano por vez!
O outro segredo, é meio irreal, neste mundo tão louco...
Sou feliz, vendo meu homem feliz!
Posso ter os problemas pessoais que tiver, faço o impossível para vê-lo feliz!
E olha que existiu um tempo que fui testada e virada pelo avesso, em função da minha busca de autoconhecimento na magia. E ele? Parceiro total!
Respeito, dividido por respeito, multiplicado por respeito é o terceiro segredo. Respeito em primeiro lugar por mim mesma, depois pela nossa relação e completando, respeitando muito ele, meu amor!
Como podes observar, nada fácil, mas também nada impossível.
Desejo então, para ti que les este blog, que a lua crescente que brilha neste instante no céu, ilumine teus sonhos e fortifique teus intentos em tua vida! Caso estejas sosinha(o) , vai na floricultura e compra uma rosa vermelha para ti. Mostra a rosa, para esta lua linda e determina te conheceres bem, para poderes ser feliz com alguém.
Até segunda-feira! Tenhas um lindo fim de semana e compartilha comigo ser feliz!
Neste fim de semana que está começando, comemoro dia doze de junho o nascimento de minha quarta filha Gisela e a sociedade brasileira comemora o dia dos namorados!
Sou duplamente abençoada! Primeiríssimo lugar, a estranha caminhada que inicia quando damos à luz este ser mutante chamado portador de necessidades espeicais, minha realidade.
Aprendo tanto com esta filha, que sou eternamente grata à ela, por ter me escolhido como mãe. Eu acredito piamente, que a maior vitória em minha passada neste planeta como humana, é observar a felicidade de meus evoluidores de dna, os filhos.
Maior serenidade ainda, é ver Gisela feliz! E olha que foi uma longa e dura batalha. Primeiro o questionamento do porque eu; depois a busca por alternativas e por fim o entendimento, da existência dela para mim.
Quantas vezes, eu com os hormônios a mil, louca por este mundo de deusas tão fortes, andava insana por todos os cantos, e bastava ela olhar para mim, e em uma linguagem toda dela, dizer: eu te amo! Pronto, um bálsamo de luz e lá eu me encolhia, buscava minhas referências e voltava para a vida, guerreira!
Agradeço ter esta filha em meu caminho! Ela completa trinta anos, e considero ter cumprido minha missão terrena com ela, simples assim, ela é feliz!
Também tem, no mesmo dia o dos namorados!
Conheci meu amor com treze anos de idade. Ele tinha dezessete. Em mil novecentos e sessenta e oito. Já lá vão quarenta e tres anos de vida em comum. Foi uma longa e dura batalha, fazer esta relação sobreviver, à revelia do apelo social da ordem separação, desestrutura familiar. Sobrevivemos. Estamos saboreando a transformação profunda e a maturação do sentimento amor!
O que posso compartilhar contigo, no dia dos namorados, é o segredo que possuimos, para estarmos juntos até hoje...
A cada final de ano, nos olhamos sérios, e com cumplicidade iniciamos mais um ano de vida. Sem metas existenciais conjuntas. Vivemos um ano por vez!
O outro segredo, é meio irreal, neste mundo tão louco...
Sou feliz, vendo meu homem feliz!
Posso ter os problemas pessoais que tiver, faço o impossível para vê-lo feliz!
E olha que existiu um tempo que fui testada e virada pelo avesso, em função da minha busca de autoconhecimento na magia. E ele? Parceiro total!
Respeito, dividido por respeito, multiplicado por respeito é o terceiro segredo. Respeito em primeiro lugar por mim mesma, depois pela nossa relação e completando, respeitando muito ele, meu amor!
Como podes observar, nada fácil, mas também nada impossível.
Desejo então, para ti que les este blog, que a lua crescente que brilha neste instante no céu, ilumine teus sonhos e fortifique teus intentos em tua vida! Caso estejas sosinha(o) , vai na floricultura e compra uma rosa vermelha para ti. Mostra a rosa, para esta lua linda e determina te conheceres bem, para poderes ser feliz com alguém.
Até segunda-feira! Tenhas um lindo fim de semana e compartilha comigo ser feliz!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Reencontrando Velhas Amigas
Ontem, fui passar o dia em Porto alegre, de manhã a trabalho, de tarde, lazer.
Estava com uma energia de troca fabulosa! Fui reencontrar velhas irmãs de caminhada no autoconhecimento da magia, em nós! Encontrei tres mulheres especiais, e constatei o que não queria e que não permito acontecer comigo...
Tu imagina a riqueza que é, para as mulheres que hoje estão neste planeta, terem passado por experiências profundas, viagens, rituais, isso tudo, no tempo que a sociedade "ensaiava" pesquisar o que era denominado espiritualidade.(issso começou à muito tempo atrás).
Eu perco a conta, durantes estes trinta anos de caminhada, em quantas mulheres, de todas as idades, da adolescente à de sessenta anos( até mais ) passaram por minhas mãos. Tornei-me mestra no conhecimento e interpretação das ansiedades femininas, Sejam por hormônios ou sentimentos, ou crises existenciais.
Posso te afirmar, que quando deito a cabeça na cama, para adormecer, o faço com uma leveza sagrada, pois fui a melhor possível com cada uma.
Mas voltando aos encontros de ontem, fui feliz, até eufórica. Encontrar hermanitas, é tudo de bom!!!!!
Para meu espanto, as tres, encontrei cada uma em momentos diferentes, estão quase secas. Quem trabalha com magia entende o que estou a falar. Ontem não ajudei nem uma delas. Fui altamente egoísta! He he, raramente me permito sê-lo.
Mas ouvir a fala-queixa, sobre a perda da ilusão, do sonho, de ver a vida sem o encanto da magia, me deixou primeiro irritada, depois compadecida e por último leve. Consegues entender?
Simples como estou a falar, léguas distante de cada uma, mas próxima o quanto a aceitação me permitiu.
Partilho contigo hoje, a chamada de atenção...
não abras mão de teus sonhos;
não deixes que o sistema te corrompa;
não percas jamais o foco de quem és;
se ainda não te conheces bem, calma, vai andando um passo por vez na busca QUE NÃO TERMINA NUNCA!
Somos muito complexas e tremendamente mutantes, é assim que somos!
Abrir mão disso, (causa cansaço, as vezes, pois ao redor de nós, o normal são pessoas comuns que NÃO fazem, o que peço para fazeres, citado no texto que estou a escrever), é dizermos para nós mesmas:
Okay, sou comum, sou comum, sou comum!
Caso optes por isso, meus respeitos e total consideração.
Mas te afirmo, tu conheces UMA humana que segue livre a trilha neste planeta!
Até amanhã! Tenhas um lindo dia!
Estava com uma energia de troca fabulosa! Fui reencontrar velhas irmãs de caminhada no autoconhecimento da magia, em nós! Encontrei tres mulheres especiais, e constatei o que não queria e que não permito acontecer comigo...
Tu imagina a riqueza que é, para as mulheres que hoje estão neste planeta, terem passado por experiências profundas, viagens, rituais, isso tudo, no tempo que a sociedade "ensaiava" pesquisar o que era denominado espiritualidade.(issso começou à muito tempo atrás).
Eu perco a conta, durantes estes trinta anos de caminhada, em quantas mulheres, de todas as idades, da adolescente à de sessenta anos( até mais ) passaram por minhas mãos. Tornei-me mestra no conhecimento e interpretação das ansiedades femininas, Sejam por hormônios ou sentimentos, ou crises existenciais.
Posso te afirmar, que quando deito a cabeça na cama, para adormecer, o faço com uma leveza sagrada, pois fui a melhor possível com cada uma.
Mas voltando aos encontros de ontem, fui feliz, até eufórica. Encontrar hermanitas, é tudo de bom!!!!!
Para meu espanto, as tres, encontrei cada uma em momentos diferentes, estão quase secas. Quem trabalha com magia entende o que estou a falar. Ontem não ajudei nem uma delas. Fui altamente egoísta! He he, raramente me permito sê-lo.
Mas ouvir a fala-queixa, sobre a perda da ilusão, do sonho, de ver a vida sem o encanto da magia, me deixou primeiro irritada, depois compadecida e por último leve. Consegues entender?
Simples como estou a falar, léguas distante de cada uma, mas próxima o quanto a aceitação me permitiu.
Partilho contigo hoje, a chamada de atenção...
não abras mão de teus sonhos;
não deixes que o sistema te corrompa;
não percas jamais o foco de quem és;
se ainda não te conheces bem, calma, vai andando um passo por vez na busca QUE NÃO TERMINA NUNCA!
Somos muito complexas e tremendamente mutantes, é assim que somos!
Abrir mão disso, (causa cansaço, as vezes, pois ao redor de nós, o normal são pessoas comuns que NÃO fazem, o que peço para fazeres, citado no texto que estou a escrever), é dizermos para nós mesmas:
Okay, sou comum, sou comum, sou comum!
Caso optes por isso, meus respeitos e total consideração.
Mas te afirmo, tu conheces UMA humana que segue livre a trilha neste planeta!
Até amanhã! Tenhas um lindo dia!
terça-feira, 7 de junho de 2011
Autobiografia
Eu estudei o primário em colégio de freiras. Já ouvistes falar na "palmatória"/ Era uma régua larga, irritantemente chata, que as freiras usavam para nos educar com limites, ou mostrar que estávamos errando. O ditado: dar a mão à palmatória , vem daí." Aceitares, concordares que estás errada(o).
Tinhamos que estender a mão e ela era duramente agredida com esta régua do mal!
Então, eu por um tempo, fiquei conhecida como "Maria mijona" porque estava sempre pedindo para ir ao banheiro fazer xixi.
Na realidade, eu queria mesmo era sair daquela aula chata, chatérrima. Ia para o pátio externo, sempre as freiras me encontravam no mesmo lugar. Existia na época, uma capela com uma Nossa Senhora e tres crianças, que eu amava estar com elas. A Senhora falava muito com as crianças, que só ouviam. As vezes os tres choravam e ela com palavras, os animava a não desistirem em suas preces por este planeta!
Nunca ela se dirigiu para mim, mas eu não me importava, rezava com as tres crianças. Com elas aprendi a Ave Maria, o Pai Nosso , o Glória ao Pai e com muita dificuldade a Salve Rainha. Havia uma freira, Madre Assunção, que olhava curiosa para mim, quando era ela que me "apanhava" naquele lugar. Eu percebia, ela chegar bem devagarinho, como se quisesse descobrir o que me retinha tanto tempo ali.
He he he, ela nunca descobriu, mesmo porque eu sempre tive a consciencia claríssima de guardar segredo, deste meu mundo! Foi sempre maior que minha lógica comportamental.
Com o passar dos anos, minha atenção foi distraida para os elementais guardiões da terra. Eles ficavam comigo, em silencio, traziam margaridas do campo, que colocávamos juntos nos pequenos vasos que existiam na pequena gruta!
Nunca, jamais, procurei explicação sobre este mundo paralelo, que com meu crescimento foram ampliando. O que busquei explicação, foi na abservação do ser humano.
Sabes no recém nascido, a moleirinha? Que fica no alto da cabeça e que vai "fechando" conforme o bebê cresce? Até hoje, sinto muito frio na cabeça, "ainto que minha moleira não fechou! E esta explicação aquece minha alma, com relação ao meu jeito de viver e passar por aqui-planeta Terra.
Com aquela Santa Senhora e suas tres crianças, comecei a observar na missa, o ritual da consagração. Eu já tinha nesta época nove anos.
Quando o padre, ao som da campainha que era tocada por coroinhas, elevava a hóstia e o cálice sagrado , era o momento que luzes coloridas ficavam no altar. Diversas vezes, recebi puxões de orelhas por não estar ajoelhada, de cabeça baixa, como todos que assistiam a missa.Pensa que desisti? Jamais!
Aos dez anos de idade, com minhas tres amigas inseparáveis, então no ginásio estadual, vim a conhecer o mundo cigano.
Mas isso é assunto para a próxima semana.
Até amanhã! Ficas bem!
Tinhamos que estender a mão e ela era duramente agredida com esta régua do mal!
Então, eu por um tempo, fiquei conhecida como "Maria mijona" porque estava sempre pedindo para ir ao banheiro fazer xixi.
Na realidade, eu queria mesmo era sair daquela aula chata, chatérrima. Ia para o pátio externo, sempre as freiras me encontravam no mesmo lugar. Existia na época, uma capela com uma Nossa Senhora e tres crianças, que eu amava estar com elas. A Senhora falava muito com as crianças, que só ouviam. As vezes os tres choravam e ela com palavras, os animava a não desistirem em suas preces por este planeta!
Nunca ela se dirigiu para mim, mas eu não me importava, rezava com as tres crianças. Com elas aprendi a Ave Maria, o Pai Nosso , o Glória ao Pai e com muita dificuldade a Salve Rainha. Havia uma freira, Madre Assunção, que olhava curiosa para mim, quando era ela que me "apanhava" naquele lugar. Eu percebia, ela chegar bem devagarinho, como se quisesse descobrir o que me retinha tanto tempo ali.
He he he, ela nunca descobriu, mesmo porque eu sempre tive a consciencia claríssima de guardar segredo, deste meu mundo! Foi sempre maior que minha lógica comportamental.
Com o passar dos anos, minha atenção foi distraida para os elementais guardiões da terra. Eles ficavam comigo, em silencio, traziam margaridas do campo, que colocávamos juntos nos pequenos vasos que existiam na pequena gruta!
Nunca, jamais, procurei explicação sobre este mundo paralelo, que com meu crescimento foram ampliando. O que busquei explicação, foi na abservação do ser humano.
Sabes no recém nascido, a moleirinha? Que fica no alto da cabeça e que vai "fechando" conforme o bebê cresce? Até hoje, sinto muito frio na cabeça, "ainto que minha moleira não fechou! E esta explicação aquece minha alma, com relação ao meu jeito de viver e passar por aqui-planeta Terra.
Com aquela Santa Senhora e suas tres crianças, comecei a observar na missa, o ritual da consagração. Eu já tinha nesta época nove anos.
Quando o padre, ao som da campainha que era tocada por coroinhas, elevava a hóstia e o cálice sagrado , era o momento que luzes coloridas ficavam no altar. Diversas vezes, recebi puxões de orelhas por não estar ajoelhada, de cabeça baixa, como todos que assistiam a missa.Pensa que desisti? Jamais!
Aos dez anos de idade, com minhas tres amigas inseparáveis, então no ginásio estadual, vim a conhecer o mundo cigano.
Mas isso é assunto para a próxima semana.
Até amanhã! Ficas bem!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Vamos lá?
Tri de feliz, pois nem um quilo a mais!!! O fim de semana, apesar do frio, foi muito trabalhoso. Então o que foi deliciosamente digerido, foi matemáticamente "queimado"!
Devido a tantos emails recebidos, arrumo o ditado "frio de renguear cusco", para os emails da Espanha, sim cusco é cachorro! Grata por toda a correspondencia, valeu, assim pude conhecer novos blogueiros! Meu carinho e respeito para todos voces!
Hoje se o tempo permitir e não chover reiniciamos os encontros quinzenais!
Graças ao carinho de hermanitas especiais, ficou pronto o mosaico no local onde nos reunimos. Quero agradecer o aprendizado que vivi com cada uma de voces! Como intérprete de códigos, foi uma pós graduação ter convivido trabalhando na construção do mosaico! ficou lindo! Divino! Sagrado!
Para teres uma idéia de lógica matemática, uma hermanita virgem desenhou os símbolos! Aliás, uma artista de mão cheia, uma bela e forte jovem mulher! Fico extasiada em saber que ela está neste planeta, nesta existência minha! Foi um privilégio ter trabalhado com estas doadoras ferrenhas e com a persistente como eu, que à revelia, assumiu ir junto, começo meio e fim!!!!
Para hoje de noite, quem vier traga muita lã agazalho, pois aqui, está frio de gelo. Para as que não podem estar fisicamente aqui, as oito horas da noite, acendam uma luz, conectem a energia feminina e estaremos juntas, expandindo fôrças para quem precisar!
Nos falamos amanhã! Tenhas um lindo dia!
Devido a tantos emails recebidos, arrumo o ditado "frio de renguear cusco", para os emails da Espanha, sim cusco é cachorro! Grata por toda a correspondencia, valeu, assim pude conhecer novos blogueiros! Meu carinho e respeito para todos voces!
Hoje se o tempo permitir e não chover reiniciamos os encontros quinzenais!
Graças ao carinho de hermanitas especiais, ficou pronto o mosaico no local onde nos reunimos. Quero agradecer o aprendizado que vivi com cada uma de voces! Como intérprete de códigos, foi uma pós graduação ter convivido trabalhando na construção do mosaico! ficou lindo! Divino! Sagrado!
Para teres uma idéia de lógica matemática, uma hermanita virgem desenhou os símbolos! Aliás, uma artista de mão cheia, uma bela e forte jovem mulher! Fico extasiada em saber que ela está neste planeta, nesta existência minha! Foi um privilégio ter trabalhado com estas doadoras ferrenhas e com a persistente como eu, que à revelia, assumiu ir junto, começo meio e fim!!!!
Para hoje de noite, quem vier traga muita lã agazalho, pois aqui, está frio de gelo. Para as que não podem estar fisicamente aqui, as oito horas da noite, acendam uma luz, conectem a energia feminina e estaremos juntas, expandindo fôrças para quem precisar!
Nos falamos amanhã! Tenhas um lindo dia!
sábado, 4 de junho de 2011
Frio de lasquear cusco
Uso esta expressão típica aqui do Rio Grande do Sul!!!! Está muito frio!
A lareira acesa, o calor expandindo por toda a casa, um putiero, sopa feita com todas as verduras e legumes que tu conheceres, e carne com tutano, para deixar forte e saborosa! Um b om vinho tinto para acompanhar, tinto seco, como gosto!
Bem, querida(o) amiga(o), partilho contigo esta delícia de viver saudavelmente a estação inverno. Desnecessário dizer que amo esta estação, para teres idéia, até um bolo de chocolate está assando no forno, enquanto estou aqui a escrever neste blog!
Agradeço tua companhia, amo estar aqui a falar contigo! Desejo que tenhas um fim de semana bem feliz e acolhedor!
Nos falamos segunda-feira, com talvez um quilinho a mais, mas muita, muita felicidade de estar neste planeta, ter amigas(os) queridas(os) e ser plena plena de Eu Sou Rejane!
Até!!! Tenhas um lindo dia!
A lareira acesa, o calor expandindo por toda a casa, um putiero, sopa feita com todas as verduras e legumes que tu conheceres, e carne com tutano, para deixar forte e saborosa! Um b om vinho tinto para acompanhar, tinto seco, como gosto!
Bem, querida(o) amiga(o), partilho contigo esta delícia de viver saudavelmente a estação inverno. Desnecessário dizer que amo esta estação, para teres idéia, até um bolo de chocolate está assando no forno, enquanto estou aqui a escrever neste blog!
Agradeço tua companhia, amo estar aqui a falar contigo! Desejo que tenhas um fim de semana bem feliz e acolhedor!
Nos falamos segunda-feira, com talvez um quilinho a mais, mas muita, muita felicidade de estar neste planeta, ter amigas(os) queridas(os) e ser plena plena de Eu Sou Rejane!
Até!!! Tenhas um lindo dia!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Semana de muitas decisões
E então, como estás te saindo neste mes seis?
A estrela de seis pontas, mostra o triângulo voltado para cima e o outro voltado para baixo. Isso significa conhecimento da energia superior e inferior aprendendo a andar no meio delas.
Portanto, são trinta dias de altos e baixos significativos, para aprendermos a estabilidade.
Não esquece, muito trabalho com o respectivo ganho financeiro, para fazer frente às situações inesperadas, que exigirão um tremendo jogo de cintura.
Para passarmos relativamente bem, por este período, devemos ter um foco muito específico, no que se refere aos nossos propósitos existenciais!
Tres dias seguidos, ao levantar pela manhã e ao adormecer (fim do dia antes de deitar) fazer uma meditação ouvindo músicas xamãs.
Elas trazem o despertar da (o) nossa(o) guerreira(o) adormecida(o). E este despertar trará a energia necessária para alcançarmos sucesso!
Partilho contigo estes dois primeiros dias de junho. Ontem foi dia de trabalho extremamente cansativo, estou com algumas hermanitas, fazenco o mosaico no cão do fogo. São centenas de pequenos pedaços de azulejos quebrados e colados no chão do canto do fogo, com cimento cola.Vou colocar as fotos, passo a passo neste blog!
Hoje dia dois, socorro. gastos desnecessários à tua revevlia e um cansaço existencial transcedental.
Bem , hoje é um dia em que chego aqui para trocarmos o melhor de mim, e sinto uma grande mulher e uma mulher anarquizada, juntas tentando ordenar o pensamento, direcionando o foco para onde mesmo?
He he he, este é o mes de junho, vamos lá, tu que les este blog, vamos lá, te orienta e rasga teus limites sem a expectativa do colo.
Não há colo!
Não te perturbes ou fiques a cobrar de ti mesma(o) sanidade o tempo todo.
Respeita o máximo e o mínimo de ti mesma(o).
E trabalhes, muito, para dar conta deste mes, que ao findar, concordarás comigo , diremos juntas(os) AVASSALADOR!
Nos falamos amanhã, esperando uma ordem racional mais explícita!
Tenhas um lindo dia!
A estrela de seis pontas, mostra o triângulo voltado para cima e o outro voltado para baixo. Isso significa conhecimento da energia superior e inferior aprendendo a andar no meio delas.
Portanto, são trinta dias de altos e baixos significativos, para aprendermos a estabilidade.
Não esquece, muito trabalho com o respectivo ganho financeiro, para fazer frente às situações inesperadas, que exigirão um tremendo jogo de cintura.
Para passarmos relativamente bem, por este período, devemos ter um foco muito específico, no que se refere aos nossos propósitos existenciais!
Tres dias seguidos, ao levantar pela manhã e ao adormecer (fim do dia antes de deitar) fazer uma meditação ouvindo músicas xamãs.
Elas trazem o despertar da (o) nossa(o) guerreira(o) adormecida(o). E este despertar trará a energia necessária para alcançarmos sucesso!
Partilho contigo estes dois primeiros dias de junho. Ontem foi dia de trabalho extremamente cansativo, estou com algumas hermanitas, fazenco o mosaico no cão do fogo. São centenas de pequenos pedaços de azulejos quebrados e colados no chão do canto do fogo, com cimento cola.Vou colocar as fotos, passo a passo neste blog!
Hoje dia dois, socorro. gastos desnecessários à tua revevlia e um cansaço existencial transcedental.
Bem , hoje é um dia em que chego aqui para trocarmos o melhor de mim, e sinto uma grande mulher e uma mulher anarquizada, juntas tentando ordenar o pensamento, direcionando o foco para onde mesmo?
He he he, este é o mes de junho, vamos lá, tu que les este blog, vamos lá, te orienta e rasga teus limites sem a expectativa do colo.
Não há colo!
Não te perturbes ou fiques a cobrar de ti mesma(o) sanidade o tempo todo.
Respeita o máximo e o mínimo de ti mesma(o).
E trabalhes, muito, para dar conta deste mes, que ao findar, concordarás comigo , diremos juntas(os) AVASSALADOR!
Nos falamos amanhã, esperando uma ordem racional mais explícita!
Tenhas um lindo dia!
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