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terça-feira, 15 de maio de 2012

E quanto aos animais?

Quando adolescente, consegui ter uma tartaruguinha, que ganhei do meu namorado, atual marido. Até então, NÃO era permitido ter bichos em casa. Nossa mãe tinha pavor de bichos, com penas, sem penas, nada de espécie alguma! Meu pai bem que tentou ter um galinheiro, aliás era "de ponta" para a época! Não adiantou, foi investimento posto fora, porque logo logo tornou-se o motivo de verdadeiras batalhas entre meus pais, e ele, optou pela paz, se desfazendo da estrutura toda. A tartaruguinha ficou, porque minha mãe aprovou meu namorado instantâneamente e tartarugas não incomodavam. Ela também ficou pouquíssimo tempo conosco, sumiu em um determinado dia e nunca mais se falou no assunto. Portanto, o aprendizado que vim a ter com bichos foi mais recente, uns quinze anos atrás! O início desta troca, foi em Lisboa, onde fui à trabalho e fiquei hospedada na casa de uma portuguesa amada, somos "irmãs" até hoje!Quando cheguei em seu apartamento , no bairro das Amoreiras, fiquei em estado de choque. Haviam dois cachorros, tratados como integrantes da família desta então, uma pessoa, que conheci no aeroporto, ao chegar lá. Os dois tinham, na sala, suas poltronas, onde sentei, mas levantei no mesmo momento, ao ouvir um latido agudo, que feriu meus ouvidos...era o lugar de um deles, ficou óbvio! Levei uns tres dias para entender o que era tudo aquilo, aquele amor fraterno entre seres humanos e animais. Tudo era constrangimento (para mim), o cheiro deles, a invasão em meu quarto, que aliás era deles, eu estava invadindo seus espaços. Assim foi, vim embora aliviada, eles não faziam parte de meu dialeto. E Esta irmã, pacienciosa e inteligente, ao longo destes anos, me ensinou a abrir os olhos e enxergar suas almas. Sei que é um assunto polêmico, mas estou convicta do que falo! Hoje,tenho em minha casa, duas cadelas Sasha e Maya, a gata rainha Grease, que dorme dentro de casa e outras tres gatas de meus netos, e dois gatos Figurinha e Foguinho que ficam na rua. Todos comem a mesma ração, com a mesma qualidade. Todos têm aconchego e troca sempre inesperada, de aprendizado comigo, que hoje entro em seus universos existenciais, como quando atendo em meu trabalho, as pessoas! As cadelas uivam comigo em noites de lua cheia e quando bato o sino, ao comemorar os gols de meu time de futebol. Grease dorme em nossa cama, sobre as cobertas, em nossos pés. E ronrona muito!!!São todos estes animais queridos, podes crer, que sabem quando estou triste ou sofrendo. Seus olhos, de todos, ficam caídos, e eu me obrigo a sorrir, para eles sorrirem e não ficarem também en estado negativo.Eu me atrevo a falar, encerrando aqui o tema "amor incondicional", que, quem não experienciou a troca com animais, não pode falar em amor incondicional, na sua totalidade! Vou tirar as fotos de cada um de meus companheiros animais e colocar neste blog, para compartilhar contigo mais este tesouro!Grata mana portuguesa, grata por não teres desistido desta soberba irmã brasileira... sou rejane e agradeço tua luz nisso tudo!

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