Vagando em um branco lençol
infinito e levemente ondulante
vagam os corpos fracos cambaleantes
sem destino, sem paz... errantes...
Onde estão as almas dos drogados?
reclusas em azul lilás
livres, libertas de um corpo exausto
aguardando um dia, talvez um dia
virem suceder este holocausto...
Para onde vão as almas dos drogados?
irão mais cedo para a liberdade?
ente incompleto sem matéria
desistência, alma embriagada em vinho
corpo perene, infinita vida etérea...
Quando retornarão as almas dos drogados?
Nunca!
poesia de adel goldani
minha sugestão para reflexão frente o que acontece agora no rio de janeiro
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