Segundo domingo de maio, aqui no Brasil, comemoramos o dia das mães. Mulheres que concebem, que geram, que na oficina do próprio corpo humano, aceitam o designio cármico neste planeta, mulheres como eu. Amanhã é comemorada esta façanha. Diferente do homem que também tem seu dia, segundo domingo de agosto, o dia das mães traz a situação toda de receber a semente e cuidar dela até sua morte.
Tu podes dizer que hoje, as coisas mudaram... he he he!
Triste ilusão. Te asseguro, que mesmo com o desenvolvimento da sensibilidade masculina,tão esperada por nós femininas-físicas, a semente germina dentro de nós. E isso é inquestionável, correto?
Portanto segue o caminho, nosso corpo físico sentindo em cada fibra, quando um ser que de nós saiu, está em perigo, ou angustiado ou pior, sofrendo.
Por mais maduras que nos tornemos, sábias com o passar do tempo, as dores desta fábula que é ser mãe, não acabam nunca. Já fiz experiencias espirituais, já conversei com filhos mortos. Os pais que morreram, a maioria, segue a luz, as mães que já morreram só descansam se a hierarquia as leva para um grau mais elevado, no momento que seus filhos estejam bem. E os filhos? Ficam gravitando em torno de suas mães de sangue, "precisando sempre" de sua aceitação, (com raras excessões).
Então, compartilhar contigo este dia, não é compartilhar um mar de rosas. Quando "olho" uma femea que não veio para gerar, sinto euforia, sei que ela veio para o mundo para viver , sabe viver?
Gente, não estou gemendo, faria TUDO igual, se o universo desse oportunidade de repetição da vida desta rejane, que eu sou! Faria, como já fiz, o Felipe, a Gabriela, o Vinicius e a Gisela, do mesmo modo que foram concebidos, com ardor e sofreguidão. Meus filhos, amo voces!
O que estou te confidenciando é que ser mãe é padecer em um paraíso, por todos os dias de sua vida!
Tenhas um lindo dia das mães, se és filha(o) acarinha tua mãe, se és mãe, respira fundo e toca a vida, sempre surfando na crista do tsunami!
Até amanhã!
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