O recomeço dos encontros quinzenais ao redor do fogo, veio cheio de energia. Não podia ser diferente.
Desmanchando fumo em pedaços, deixando o maior número possível de folhas inteiras, trabalhamos nossos pais.
O ritual girou , girou, girou até conseguirmos arrancar nossas raízes paterna e materna, enquanto seres do aqui e agora!
Foi muito desgastante desmanchar principalmente, a queixa, a mágoa, a desilusão. As más lembranças, quando o fumo foi colocado no fogo, formaram labaredas-salamandras. dignas do melhor fogo sagrado.
Desmanchar o cobrar coisas que não foram feitas, palavras que não foram ditas, agressões marcadas a ferro e fogo em nosso consciente, foi profundo e sem volta.
Aceitar o pai e a mãe que temos. Enxergar neles pessoas como nós, que erram e acertam, e jamais cair na ilusão de falar...
-Ah, como eu queria que meus pais tivessem sido .......(o que temos como ideal, de pai e mãe conosco).
Nesta semana que segue, hoje já é quarta feira, sugiro à quem tem seus pais mortos, que acendam na igreja, uma vela branca que fale para eles do perdão mútuo.
Para quem tem pai e ou mãe vivos, sugiro que aproveite muito bem esta dádiva de em vida, encerrar o ciclo desentendimento.
Podes acreditar em mim, quando arrancamos nossas raízes ancestrais, temos o caminho aberto para delegar ao nosso cérebro a tarefa de escolha dos positivos que existem em nosso dna.
Os negativos, estamos desmanchando nesta semana, aproveitando a energia forte deste mes sete!
Nos falamos amanhã. Tenhas um lindo dia!
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